Mãe enterra corpo achando ser de filho, mas ele aparece vivo
Publicado em 23 de fevereiro de 2016A dona de casa Francisca do Nascimento, 65 anos, passa por um problema inusitado no município de Parnaíba, a 330 km de Teresina, no Litoral do Piauí. Depois de sepultar um corpo achando que seria do filho Paulo César do Nascimento, agora pede a retirada do cadáver da sepultura. Francisca foi até à delegacia para explicar que houve um engano porque horas após o sepultamento na manhã de terça-feira (16), o seu filho apareceu vivo.
Segundo Francisca, Paulo César saiu de casa afirmando que faria uma viagem junto com a sua chefe que é dona da residência onde ele trabalha como caseiro. Dias depois, a mulher procurou dona Francisca para perguntar do paradeiro de Paulo que não voltou aos trabalhos. Assustada e sem saber onde o filho estava, a mãe o deu como desaparecido.
“O meu filho saiu dizendo que iria para a casa da senhora onde ele presta serviços e passaria uns dias por lá. Depois essa senhora veio atrás do meu filho aqui em casa, perguntando sobre o paradeiro dele. Achamos isso tudo muito estranho”, contou a dona de casa.
No Instituto Médico Legal, Francisca disse que o corpo estava irreconhecível, mas o braço era muito parecido com o de Paulo César. “Não dava para identificar, por isso olhamos as roupas que batiam com as que o meu filho usava. Além disso, tinha uma mancha escura no braço que se parecia muito com a tatuagem dele. Por isso, eu e os meus outros filhos achamos que poderia ser ele”, explicou.
De acordo com o coordenador do IML de Parnaíba, Charles Piter, mesmo sem exame de DNA, ele decidiu liberar o cadáver porque a família fez o reconhecimento.
“Como é de praxe, nós pegamos fragmentos do corpo que estava no IML para procedimentos de DNA. O corpo foi liberado mesmo assim e a família levou para o sepultamento. No outro dia ela aparece dizendo que o filho estava vivo e reclamando”, disse o coordenador.
Charles Piter falou ainda que a família deve entrar na justiça para solicitar a exumação do corpo e, somente após a autorização do juiz, é que uma equipe do IML fará a exumação.
G1