PMCG instaura sindicância para apurar ‘esquema’ de venda de casas no Aluízio Campos

Publicado em 21 de maio de 2020

A Secretaria de Planejamento de Campina Grande instaurou uma sindicância para apurar denúncias de um ‘esquema’ de venda de casas do Complexo Aluízio Campos, envolvendo uma “suposta servidora” da Pasta. O caso veio à tona no mês de março deste ano nas redes sociais, mas o procedimento só foi publicado na edição de hoje do Semanário Oficial do município. Na época as denúncias relataram que alguns golpistas teriam negociado, irregulamente, imóveis por até R$ 5 mil.
“Considerando os fatos denunciados através dos áudios em anexo, que foram divulgados nas mídias sociais (grupos de whattsapp e facebook) e na imprensa local, relatando possíveis irregularidades cometidas por suposta servidora desta secretaria municipal (SEPLAN), que estaria vendendo casas do Conjunto Habitacional Aluísio Campos; determinar a instauração de Sindicância Investigativa, para apurar possíveis irregularidades no que se refere à venda de casas no Conjunto Habitacional Aluísio Campos, por parte de algum servidor da Secretaria de Planejamento de Campina Grande”, relata a publicação.
Uma Comissão foi nomeada para acompanhar as investigações e terá o prazo de 90 (noventa) dias para concluir a apuração dos fatos.

O Complexo Aluízio Campos
As obras do Complexo Aluízio Campos foram iniciadas em 2015 e mais de R$ 330 milhões foram investidos. São 4,1 mil moradias em uma área que é maior que dezenas de cidades paraibanas. As casas e apartamentos foram entregues no dia 11 de novembro do ano passado, com a presença do presidente Jair Bolsonaro. O sorteio dos imóveis aconteceu em agosto de 2019, no Parque do Povo, com o acompanhamento de representantes do Ministério Público Federal.

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