Sua história de vida poderia ser resumida na frase ´Neguim de Uray e Guia – Imbiras 252´? Poderia. Só que ficaria muito vago porque ele é muito mais como pessoa, como profissional e como músico.
Estamos falando do cantor e compositor Emerson Uray, nascido em Campina Grande, mas conhecido, admirado e respeitado na Paraíba, no Brasil e em várias partes do mundo. Onde ele vai leva, além da música, uma referência de negritude, inteligência, luta contra o racismo e o preconceito, tudo de maneira muito simples e com jeito bem popular.
Emerson Uray foi o último entrevistado de novembro – mês da consciência negra – do podcast DiverCidade, na quinta-feira (27) no portal Zona Leste. O podcast é apresentado toda quinta-feira de 13h30 às 15h pelos jornalistas Apolinário Pimentel e Moisés Alves.
Como bem definiu o chargista Fred Ozanan – o primeiro convidado do podcast – o DiverCidade é um programa de quinta, mas com audiência e repercussão a semana toda.

Foi no programa da última quinta que Emerson Uray explicou que ´Neguim de Uray e Guia – Imbiras 252´ é, na verdade, uma homenagem ao seu pai (ex-jogador de futebol Uray) e sua mãe Guia. Imbiras é o nome da rua no birro São José, onde a família morava e o número da casa 252.
Além disso, ele contou história de vida, desde que começou a trabalhar aos 14 anos de idade, passando pelo funcionalismo público até começar a vida musical vendo e acompanhando outros profissionais na cidade. Foi assim, tendo ´aplausos´ que chegou as ´boas novas´ e hoje canta e encanta pelos palcos da Paraíba e do Brasil, sempre levando o nome de Campina Grande para muito mais além.

Por Apolinário Pimentel