Advogada liderava fraudes de R$ 1,7 mi no ‘Minha Casa, Minha Vida’ na PB; Caixa emite nota

Publicado em 29 de outubro de 2015

Uma quadrilha suspeita de fraudes no programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ foi desarticulada, na manhã desta quarta-feira (28), em operação da Polícia Federal na Paraíba. A Caixa Econômica Federal (CEF) emitiu nota para se posicionar sobre o caso, na tarde desta quarta.
Segundo as investigações, o grupo criminoso era comandado por uma advogada que atua em questões pertinentes à construção civil. Conforme a Polícia Federal, ela aliciava pessoas para, de forma fraudulenta, figurarem como beneficiárias de financiamentos junto à Caixa Econômica Federal.
A operação recebeu o nome ‘Falsa Moradia’ e acontece em parceria com o Ministério Público Federal (MPF). São cumpridos três mandados de condução coercitiva, quatro de busca e apreensão na Grande João Pessoa, além do mandado de prisão preventiva da chefe do esquema criminoso.
Em seu estágio atual a investigação detectou fraudes em 17 financiamentos, resultando num montante aproximado de R$ 1,7 milhão. Com os documentos que serão examinados a partir da desarticulação da quadrilha esses valores poderão ser ampliados.
De acordo com a Polícia Federal, a quadrilha produzia documentos falsos para simular situação em que as pessoas, indevidamente, pudessem ser enquadradas no ‘Minha Casa, Minha Vida’, sem que houvesse, por exemplo, ocupação de unidade habitacional. As investigações da operação Falsa Moradia destacam fraudes em comprovantes de renda, que permitiam que os compradores ficassem aptos a obterem o melhor subsídio possível concedido pelo governo federal.
Os indícios também apontam que o grupo criminoso apresentava imóveis construídos por terceiros, sem que tivessem qualquer relação com a citada obra, a engenheiros das instituições financeiras, sempre observando a cautela em mostrarem as casas, recém construídas, em horário em que fosse mínimo o risco de o proprietário ou construtor verdadeiro presenciar a fraude. Diversas empresas tiveram, indevidamente, seus nomes e dados usados pelo grupo criminoso, quando das confecções de declarações de renda falsas.
Perto do fim da tarde, a Caixa Econômica Federal emitiu nota para explicar que os indícios de fraude foram identificados pela auditoria interna do banco e encaminhados à Polícia Federal. A CEF informou que adotou todas as medidas cabíveis no âmbito administrativo e que continua contribuindo integralmente com as investigações dos órgãos competentes.
Empresário é assassinado com tiro no peito dentro de casa, em João Pessoa
Um empresário de 93 anos foi assassinado com um tiro no peito na manhã desta quarta-feira (28), em João Pessoa. O crime aconteceu por volta das 7h, em uma casa na avenida Getúlio Vargas, no Centro.
De acordo com informações repassadas pelo tenente Isaac, da Polícia Militar, a vítima estava sozinha em casa no momento do crime. A polícia acredita que o autor do disparo tenha tido acesso às chaves da casa do idoso. “O suspeito entrou na casa de forma sutil e não há indícios de violação das portas”, informou o policial.
Ainda conforme o tenente, a família da vítima informou que o celular da esposa do idoso havia sumido. A Polícia Civil vai investigar se o crime foi um latrocínio ou se houve outra motivação e o celular foi roubado apenas para confundir os investigadores.
Até as 11h, nenhum suspeito do crime tinha sido identificado pela polícia.
Portalcorreio

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