Advogada presa por injúria racial e agressão contra funcionário de linha aérea perde cargo na OAB. Vídeo

Publicado em 25 de junho de 2024

A advogada Luana Otoni de Paula foi destituída da presidência de uma das comissões da Ordem dos Advogados do Estado de Minas Gerais (OAB-MG). A Polícia Federal (PF) prendeu a mulher em flagrante por injúria racial e agressão, depois que ela chamou o funcionário de uma linha aérea de “macaco, preto, cretino, babaca” e bateu nele.
A portaria que revogou a nomeação dela para o cargo de dirigente da “Comissão de Direito da Moda” foi publicada nesta segunda-feira (24). A medida foi assinada pelo presidente da instituição, Sérgio Leonardo.
Procurada pelo g1 para um posicionamento sobre o caso, a OAB-MG não se manifestou.
Relembre
O caso aconteceu no último domingo (23), no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na Região Metropolitana. Luana Otoni de Paula era passageira de um voo que seguiu para Natal (RN), às 13h30.
Depois de apresentar o cartão de embarque, a advogada caiu no chão antes de chegar na aeronave. Para ajudá-la, um funcionário da empresa ajudou a socorrê-la e relatou que a mulher apresentava sinais de embriaguez.
O gerente operacional perguntou se a cliente precisava de atendimento médico e a convidou a se retirar do avião, respeitando os protocolos da aviação civil, referente à segurança aérea, e explicou que a passageira precisaria ser realocada em outro voo.
Segundo o boletim de ocorrência, quando o funcionário da Azul retirou os pertences de Luana, ela tentou agredi-lo, dizendo que ele era “macaco, preto, cretino, babaca”. A mulher também falou que ele estaria feliz por desembarcar uma patricinha e, em seguida, chutou e socou o homem.
Outro funcionário da companhia tentou conter a cliente e também foi xingado. A Polícia Federal (PF) foi chamada, deu voz de prisão à suspeita e a conduziu até a base da Polícia Militar (PM).
Para a PM, Luana contou que apenas obedeceu ao funcionário da empresa e que teria tropeçado ao entrar na aeronave. Ela alegou que não poderia perder o voo por motivos profissionais, que se exaltou e saiu de perto dos envolvidos.
Já a Azul informou que “repudia veemente qualquer tipo de ofensa ou agressão aos Clientes e seus Tripulantes, sendo certo que serão adotadas as medidas cabíveis”.

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Foto: Henrique Campos – TV Globo
G1

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