Filha de promotor e estudante de Direito são presas furtando livraria dentro de shopping em João Pessoa

Publicado em 19 de dezembro de 2017

furto2Uma jovem de 27 anos, que se identificou como filha de um promotor de Justiça, e uma estudante de direito de 25 anos foram presas em flagrante furtando objetos de uma livraria dentro de um shopping no bairro de Manaíra, em João Pessoa, na noite de segunda-feira (18). Segundo informações da Polícia Civil, as duas jovens furtaram seis objetos que somados custam R$ 150.
De acordo com a assessoria do Ministério Público da Paraíba e da Associação dos Paraibana do Ministério Público, o nome do pai da suspeita não consta na lista dos quadros de promotores ativos ou aposentados.
As polícias Civil e Militar não divulgaram os nomes das suspeitas. Ainda de acordo com a Polícia Civil, entre os objetos furtados pela dupla estavam dois lápis grafite, uma agenda, um porta-anéis e um abridor de garrafas.
A equipe de segurança da livraria identificou o furto, aguardou as duas jovens saírem do estabelecimento e realizaram a abordagem. Elas foram levadas para o interior da livraria para conversar com o gerente e confessaram o furto.
O gerente não aceitou o pagamento pelos produtos e decidiu encaminhar as duas suspeitas para a Central de Polícia, no bairro do Geisel. Em depoimento à delegada Lídia Veloso, as duas informaram que furtaram os objetos porque acharam o preço muito caro.
“Argumentaram que não precisam roubar. Que pagaram três vezes o valor dos produtos. Uma delas afirmou que era filha de promotor e de uma procuradora, que não tinha motivo para furto. Inclusive as duas foram até o shopping em carro próprio, mas a loja foi irredutível e registrou o crime acredito que para servir de exemplo”, explicou a delegada Lídia Veloso.
As jovens foram autuadas por furto qualificado, crime inafiançável pelo qualificante, e seguiam presas na carceragem da Central de Polícia Civil até o início da manhã desta terça-feira (19), à espera da audiência de custódia que deve acontecer à tarde. Segundo a delegada, houve o entendimento de furto qualificado pois houve uma associação entre as duas para cometerem os furtos na livraria.
G1 PB

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