Polícia acha 3º corpo após tiroteio com suspeitos de terrorismo em Paris

Publicado em 20 de novembro de 2015

A polícia francesa afirmou, nesta sexta-feira (20), que um terceiro corpo foi encontrado no local em Saint-Denis, ao norte de Paris, onde uma ação policial foi realizada na quarta (18). O corpo seria de uma mulher, de acordo com a agência de notícias France Presse.
Nesta operação teriam morrido, ainda, Adbdelhamid Abaaoud, o suposto mentor dos atentados simultâneos que deixaram 129 mortos e mais de 350 pessoas feridas na capital francesa, e uma mulher que seria prima de Abaaoud, identificada como Hasna Ait Boulahcen.
Citando as autoridades, a agência France Presse disse que as investigações continuam no apartamento onde ocorreu o confronto, e que “durante a noite foi encontrado um corpo de mulher, cuja identidade está por confirmar”.
No total, segundo a promotoria, “três pessoas morreram durante o confrontro, entre elas Abaaoud”. Ele afirmou, porém, que “não se conhece ainda a identidade das outras [pessoas]”, mas que uma bolsa foi encontrada no local e, dentro dela, havia “um passaporte com o nome de Hasna Ait Boulahcen”.

Operação
Hasna Ait Boulahcen, prima do suposto autor intelectual dos atentados de Paris, Abdelhamid Abaaoud, é suspeita de ser a primeira mulher-bomba na França.
Bem antes do amanhecer de quarta-feira, a polícia francesa lançou o assalto a um apartamento em Saint-Denis, ao norte de Paris, onde se escondia Abdelhamid Abaaoud.
“Onde está seu amigo, onde está?”, grita um policial de elite. Uma voz rouca e estridente responde: “Ele não é meu amigo!”. Seguem detonações e, pouco depois, uma explosão.
Na frente da televisão, Hassane, Sofiane e outros vizinhos do edifício onde sua mãe vive, e onde foi vista pela última vez há dez dias, reconheceram imediatamente sua foto, que rapidamente circulou pelas emissoras de televisão e, especialmente, sua voz.

Transformação
Há seis meses, a súbita transformação da jovem de 26 anos surpreendeu os moradores de Aulnay-Sous-Bois, um bairro popular de Paris. Hasna Ait Boulahcen “havia começado a usar o hijab (a túnica que cobre todo o corpo, exceto o rosto) para, um mês depois, adotar o niqab. Ela fabricou sua própria bolha, mas não procurava estudar a religião, eu nunca a vi abrir um Alcorão”, indicou à AFP um homem que se apresenta como seu irmão e que pediu anonimato.
G1

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