Tiroteio em São Gonçalo mata três adultos e fere criança

Publicado em 20 de março de 2018

Um tiroteio em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, deixou três mortos e uma criança ferida na noite desta segunda-feira (19), informou a Polícia Militar (PM).
De acordo com testemunhas, homens armados dispararam contra as pessoas que estavam na Rua União, Bairro Nova Cidade, por volta de 21h. A polícia investiga as circunstâncias do crime.
Segundo a PM, um menino de dois anos, identificado como Isaac, foi atingido na barriga e levado ao Hospital Estadual Alberto Torres, no Colubandê. Ele seria submetido a uma cirurgia. Não há informações sobre o estado de saúde dele.
O pai da criança, Luciano Conceição da Silva, de 29 anos, morreu na UPA Nova Cidade. Outros dois homens, Ferret Damasceno Lessa, de 20 anos, e Luiz da Boa Morte Augusto, 58, também foram baleados e morreram no local.
Em meio à repercussão da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além do debate sobre a intervenção federal no Rio, a violência na cidade não tem intervalo: bandidos tentaram roubar uma loja de celulares e trocaram tiros com policiais no centro. Uma pessoa que estava em um ponto de ônibus foi atingida e morreu. O interventor se reuniu com deputados federais e disse que o déficit da segurança no estado ultrapasssa R$ 3 bilhões.
A violência continua
Um homem de 61 anos, atingido por bala perdida, morreu e outras duas pessoas ficaram feridas durante um tiroteio na manhã de segunda-feira (19) na Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio. Elas foram atingidas quando criminosos dispararam contra agentes e policiais após a tentativa de assalto a uma loja de celulares. ” Tinha um monte de gente sem saber o que fazer e torcendo pra não ser atingido”, disse um vendedor ambulante.

Déficit na segurança
Após o presidente Temer ter anunciado uma verba para a intervenção federal do Rio entre R$ 600 milhões e R$ 800 milhões, o interventor general Braga Netto disse que a Segurança Pública do Rio tem um déficit de R$ 3,1 bilhões. A afirmação foi feita em encontro com deputados federais do RJ. Alessandro Molon, do PSB, disse que “fica mais que claro que a intervenção foi feita de maneira improvisada e sem planejamento”.

Caso Marielle
A Polícia Civil do RJ rastreia sinais de celulares para tentar achar assassinos de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. As informações coletadas são das 26 antenas de celulares do trajeto feito pelo carro da vereadora, disponibilizados os dados das cinco empresas de telefonia. Imagens de uma câmera de segurança- obtidas com exclusividade pelo Fantástico – mostram que os assassinos chegaram antes de Marielle.
G1

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