TSE pede que MPE se manifeste sobre ação contra Bolsonaro

Publicado em 18 de setembro de 2021

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu prazo de 5 dias para que o Ministério Público Eleitoral (MPE) se manifeste sobre uma Ação de Investigação Eleitoral contra a chapa do presidente Jair Bolsonaro, vencedora das eleições de 2018. O procedimento faz referência a um grupo na rede social Facebook que foi hackeado durante a campanha. Os autores da causa pediram o envio dos documentos à Polícia Federal e ao Ministério Público.
O mesmo prazo dado ao Ministério Público também foi concedido ao presidente Jair Bolsonaro e o vice, Hamilton Mourão, para que se manifestem sobre o caso. As diligências realizadas até agora apontam para a suposta ligação de um homem com o ataque hacker contra o grupo “Mulheres Unidas Contra Bolsonaro”, que já tinha 2 milhões de integrantes e, após ter sido invadido, passou a publicar peças de apoio ao presidente, que na época, concorria na eleição.
A ação foi apresentada pela coligação Unidos para Transformar o Brasil (Rede/PV) e Maria Osmarina Marina da Silva Vaz de Lima. No processo, os advogados da coligação dizem que o suspeito teria recebido dinheiro para realizar o ato.
“As investigações apontam que um homem supostamente ligado a Bolsonaro, Victor Gabriel de Oliveira, pode ter buscado utilizar, mediante fraudes, a ferramenta PayU para receber pagamentos em retribuição aos ataques promovidos contra o grupo Mulheres Unidas Contra Bolsonaro. Tal fato pode configurar lavagem de dinheiro”, diz um trecho do texto.
A ação de investigação pode levar à cassação da chapa e inelegibilidade dos eleitos, caso fique comprovado que a invasão provocou impacto no pleito como um todo.
Foto: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
R7

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