27 DE JULHO: 68 anos da morte de Félix Araújo, patrono da Câmara de Vereadores de Campina Grande

Publicado em 27 de julho de 2021

O dia 27 de julho de 1953 entrou para a história de Campina Grande e da Paraíba por ter registrado um dos mais violentos e trágicos fatos: a morte do então vereador Félix de Souza Araújo, cujo nome figura atualmente como patrono da Câmara Municipal de Vereadores da cidade.
Em 13 de julho de 1953, quando presidia a comissão que investigava as contas da administração municipal ele foi baleado, pelas costas, por João Madeira, funcionário da prefeitura e guarda-costas de Plínio Lemos, então prefeito de Campina Grande. Momentos após o atentado, João Madeira foi encontrado – e preso – escondido na residência do citado prefeito.
De acordo com o Diário de Pernambuco, após o atentado, João Madeira buscou refúgio na residência de Plínio Lemos, onde permaneceu escondido, tendo sido localizado pelo delegado Genival Queiroz, pelo vereador Pedro Sabino e pelo Dr. Willian Arruda. Nesse local, foi efetuada a sua prisão em flagrante.
Félix Araújo faleceu, em 27 de julho de 1953 (14 dias após o atentado), aos 30 anos de idade em decorrência dos ferimentos, na Casa de Saúde Dr. Francisco Brasileiro, em Campina Grande.

PERFIL
Félix de Souza Araújo nasceu no município de Cabaceiras (PB) no dia 22 de dezembro de 1922 e morreu em Campina Grande no dia 27 de julho de 1953). Foi vereador em Campina Grande, poeta, tribuno, secretário de governo, ensaísta, crítico literário, escriturário, livreiro, radialista, jornalista e conferencista. Foi pai de Félix Araújo Filho, ex-prefeito de Campina Grande (1993 a 1997) e avô do atual secretário de planejamento da prefeitura campinense, Félix Neto.
Félix Araújo era filho de Francisco Virgolino de Souza e Nautília Pereira de Araújo, também nascidos em Cabaceiras. Contraiu matrimônio com Maria do Socorro Douettes, em janeiro de 1947, e além de Félix Filho também foi pai de Maria do Socorro TAMAR Araújo CELINO.
Uma das mais conhecidas frases de Félix Araújo, e que entrou para a história, é: “Esta terra de bravos; Não será terra de escravos; Nem reinado de opressão”.

 

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