Representatividade Negra é tema de oficina em Campina Grande

Publicado em 14 de agosto de 2018

“Sobre representação e representatividade: o ser negro nas artes visuais brasileiras” esse é o tema da oficina que está sendo oferecida pelo Programa Funarte de Capacitação Técnica 2018. A Oficina é gratuita e está com inscrições abertas até o dia 20 de agosto. Para se inscrever basta acessar o site da Funarte (www.funarte.gov.br)
A oficina será ministrada por Juliana dos Santos, artista visual, mestre em Arte-Educação e Mediação Cultural pelo Instituto de Artes da Unesp. E tem como objetivo estimular a pensar na construção de contra-visualidades/imagem, a partir das experiências afrodiaspóricas nas artes visuais brasileiras. Pretendendo criar espaços de confluência criativa e poética que provoque deslocamento de narrativas estereotipadas a respeito das presenças negras na história da arte brasileira. Textos, imagens e vídeos da produção de artistas negros contemporâneos vão ser utilizados como disparadores de exercícios poéticos/visuais/performáticos com o intuito de ampliar o debate da descolonização dos saberes. A atividade conta com uma proposta de arte relacional, através de performance coletiva sugerida pela artista.
O Programa Funarte de Capacitação Técnica acontecerá de 28 a 31 de agosto em Campina Grande. O projeto é uma realização da Fundação Nacional de Artes – Funarte e do Ministério da Cultura. . Em Campina Grande o programa conta com o apoio da Fundação Espaço Cultural – Funesc, do Cine Teatro São José, da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB e do Serviço Social do Comercio – Sesc.
Além da Oficina “Sobre representação e representatividade: o ser negro nas artes visuais brasileiras” serão oferecidas outras 10 oficinas nas áreas de artes cênicas e música. Abaixo mais detalhes sobre as oficinas de Artes Visuais.

Oficinas
Sobre representação e representatividade: o ser negro nas artes visuais brasileiras
Com Juliana dos Santos
20 vagas
28 a 31 de agosto, das 13h às 18h
Local: Centro Artístico Cultural da UEPB – Sala 102 (pintura)
Endereço: Av. Presidente Getúlio Vargas, 44 – Centro – Campina Grande (PB)
A oficina estimula a pensar na construção de contra-visualidades/imagem, a partir das experiências afrodiaspóricas nas artes visuais brasileiras. Pretende criar espaço de confluência criativa e poética que provoque deslocamento de narrativas estereotipadas a respeito das presenças negras na história da arte brasileira. Textos, imagens e vídeos da produção de artistas negros contemporâneos vão ser utilizados como disparadores de exercícios poéticos/visuais/performáticos com o intuito de ampliar o debate da descolonização dos saberes. A atividade conta com uma proposta de arte relacional, através de performance coletiva sugerida pela artista.
Juliana dos Santos é artista visual, mestre em Arte-Educação e Mediação Cultural pelo Instituto de Artes da Unesp. Atuou como arte-educadora no Centro Cultural São Paulo, Museu Afro-Brasil, Sesc Pompéia São Paulo e no Núcleo de Educação Etnicorracial da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. A artista tem uma produção artística híbrida, com interesse na confluência de linguagens como fotografia, vídeoperformance, performance-instalação, pintura, dança e espacialidade. Seus trabalhos abordam temáticas amplas — desde reflexões de gênero e raça, e experiências afrodiaspóricas, até proposições plástico-formais, multissensoriais e relacionais. Vem realizando exposições e residências artísticas internacionais, ministrando cursos, oficinas, publicações e consultorias.

A crítica de arte (ainda) é possível?
Com Gustavo Motta
20 vagas
28 a 31 de agosto, das 13h às 18h
Local: Centro Artístico Cultural da UEPB – Sala 103 (pintura)
Endereço: Av. Presidente Getúlio Vargas, 44 – Centro – Campina Grande (PB)
A oficina aborda as origens históricas e os desdobramentos da atividade da crítica de arte, bem como os seus limites e a crise atual. Propõe um exercício de produção crítica, a partir de alguns vídeos e textos realizados por artistas contemporâneos brasileiros.
Gustavo Motta é editor da revista Dazibao – Crítica de Arte e integrante do coletivo Contradesenho de design e artes gráficas. Mestre e doutor em História da Arte Brasileira pela ECA-USP. Foi professor de História da Arte na UDESC, de Florianópolis (SC) e de alguns cursos de arte conceitual no Sesc São Paulo.

Modos de ver: do olho nu ao olhar fotográfico
Com Milton Guran
20 vagas
28 a 31 de agosto, das 13h às 18h
Local: Centro Artístico Cultural da UEPB – Auditório
Endereço: Av. Presidente Getúlio Vargas, 44 – Centro – Campina Grande (PB)
O curso trata da produção de informação visual e das principais questões ligadas à imagem plástica e à fotografia. Temas que serão abordados: aspectos fundamentais da construção de uma cultura do olhar e do olhar como instrumento de construção da cultura; a representação imagética do mundo visível na cultura ocidental — da pintura rupestre à imagem digital; diálogo entre pintura e fotografia — alguns pontos de referência; a fotografia como meio de representação do mundo visível — objetividade e subjetividade do ato fotográfico, e também, objetividade e subjetividade da leitura de uma fotografia; linguagem fotográfica e a noção de “foto eficiente”.
Milton Guran é fotógrafo e antropólogo. Ganhador da Bolsa Vitae de Artes (1991) e, por duas vezes, do prêmio Marc Ferrez da Fundação Nacional de Artes – Funarte. Foi contemplado no programa Rumos Itaú Cultural (2016). Seus trabalhos fazem parte das coleções MASP-Pirelli; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM; Museu de Arte do Rio – MAR e da Maison Européenne de la Photographie – MEP, entre outras instituições. Curador na área de fotografia e coordenador do FotoRio. Membro da diretoria da Rede de Produtores Culturais da Fotografia no Brasil. Atualmente, possui uma pequena empresa especializada em gestão e preservação de acervos de arte e cultura em geral, e trabalha com conservação de obras de arte em exposições.

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