Neymar fica fora do Top 10 de melhores do ano do jornal inglês

Publicado em 20 de dezembro de 2018

O melhor entre os brasileiros, mas fora do Top 10. Assim, Neymar figura no ranking de 100 destaques do ano do jornal inglês The Guardian. O craque do Paris Saint-Germain saiu do pódio de 2017, perdeu oito posições e caiu de terceiro para 11º no penúltimo anúncio diário de grupos de 30 classificados da lista – os primeiros colocados serão divulgados na próxima sexta-feira.
O jornalista Paul Doyle, do The Guardian, usa referências irônicas às acusações de simulações que perseguem Neymar para descrever o ano do craque:
“Somente um ator de primeira linha poderia afirmar de maneira convincente que Neymar não é uma alegria assistir quando está em pleno fluxo”
– Sim, ele pode ser auto-indulgente e tem uma tendência a exagerar a dor que sente depois de ter sofrido uma falta, e talvez isso explique por que ele caiu oito posições desde a pesquisa do ano passado. Por outro lado, não ficamos todos um pouco machucados quando um criador tão maravilhoso é perseguido por hackers que o expulam da inveja ou da pura perplexidade? Depois de ridicularizar a Ligue 1 com sua habilidade para ajudar o PSG a três conquistas domésticas, Neymar lutou contra uma lesão grave para ajudar o Brasil a chegar às quartas de final da Copa do Mundo – escreveu Paul Doyle, um dos 225 votantes da eleição, de 69 países, entre profissionais de mídia, técnicos e ex-jogadores, como Zico, Kempes e Nuno Gomes.
O jornal fez uma pré-lista de 500 jogadores de campeonatos de todos os continentes e perguntou aos pesquisados: quem foi o melhor jogador do mundo em 2018? Cada votante escolheu 40 em ordem. O primeiro recebeu 40 pontos, o segundo, 39, e assim, sucessivamente. Para estar entre os 100 do ranking final, é preciso ter sido selecionado pelo menos por cinco julgadores.

Apenas um de fora das ligas europeias
Só um que atua fora da Europa aparece entre os 100 até agora: o argentino Gonzalo Pity Martínez, o River Plate. Ele é um dos quatro do seu país.
O Brasil é a nação que tem mais representantes até agora, com 11. A Espanha tem o mesmo número, mas leva na conta o naturalizado Diego Costa, do Atlético de Madrid, sergipano de nascimento. Do país, ainda aparece o volante Jorginho, do Chelsea, de Santa Catarina, mas considerado no ranking como italiano, país que defende desde 2016.
Entre as ligas, a inglesa, claro, é a que tem mais jogadores: 32. Do Espanhol, são 25. São seguidas por sete do Alemão, e 14 do Italiano.

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