Câncer de boca: combinação de álcool e cigarro é a principal causa; saiba mais
Publicado em 25 de agosto de 2015Considerado um problema de saúde pública no mundo inteiro, o câncer de cavidade oral, mais conhecido como câncer de boca, atinge principalmente os homens com mais de 40 anos. De acordo com dados divulgados pelo INCA, Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, estimavam-se, para 2014, 11.280 casos novos de câncer da cavidade oral em homens e 4.010 em mulheres. É o quarto mais frequente em homens nas regiões Sudeste e Nordeste do Brasil.
Entre as principais causas destacam-se o tabagismo e o consumo excessivo de álcool. As chances de desenvolver a doença aumentam quando associados à má higiene bucal e à falta de acompanhamento odontológico de rotina. A exposição excessiva ao sol e a alimentação pobre em nutrientes como a vitamina C também são fatores de risco.
“Parar de fumar é essencial na redução do risco desse tipo de câncer’, explica o oncologista Paulo Mora, do Grupo COI – Clínicas Oncológicas Integradas. “Já existem diversas opções que podem ajudar o fumante se livrar da dependência: consulte o seu médico. Redução no consumo de álcool e dietas mais saudáveis e exercícios físicos regulares também ajudam na interrupção do hábito de fumar’, orienta.
O especialista explica que contam também predisposições genéticas, fatores ambientais e infecções por vírus – como o Vírus Epstein Barr (EBV), associado ao carcinoma de nasofaringe, o HPV, ao câncer de cabeça e pescoço, e o HIV, que aumenta em três vezes o risco de câncer nessa região. “A exposição ocupacional, no trabalho, a alguns agentes tóxicos, como percloroetileno, asbestos e pesticidas, aumentavam a chance de tumores de cabeça e pescoço, mas nos dias atuais essa exposição é rara’, afirma.
Assim como todo tipo de câncer, quanto antes identificado e tratado com os recursos adequados, maiores são as chances de ser curado. Por isso, é importante prestar atenção nos sintomas. “O câncer de boca quase sempre gera sintomas precocemente, pois a cavidade oral é sensível e mesmo lesões pequenas podem gerar desconforto na mastigação, dor ao engolir, sangramento não provocado, dor gengival, alterações na cor ou textura da língua ou nódulos na mucosa da boca’, pontua o oncologista.
Em estágios mais avançados, explica, é possível sentir dificuldade para abrir a boca, para deglutir, falar e mastigar, o que pode levar ao emagrecimento progressivo. Rouquidão prolongada, surgimento de caroços no pescoço (ínguas ou gânglios), tosse seca persistente e mau hálito (halitose) também estão relacionados a essa patologia. Uma avaliação com o clínico geral e até mesmo o dentista podem antecipar o diagnóstico e encaminhar para exames.
‘O principal tratamento ainda é a cirurgia, principalmente para as localizações de mais fácil acesso, como lábio, gengiva e terço distal da língua’, explica Paulo Mora. Segundo ele, o refinamento das técnicas cirúrgicas (como a cirurgia robótica transoral – TORS) tem diminuído as complicações operatórias. Da mesma forma, o avanço nas técnicas de radioterapia (como IMRT e arco rápido) diminuiu muito a incidência de efeitos colaterais, permitindo um tratamento mais eficiente e com maior tolerância.
É importante que durante o tratamento, o acompanhamento seja multidisciplinar, incluindo cirurgião, radio-oncologista e o oncologista clínico. “Uma equipe formada por profissionais de nutrição, fisioterapia, enfermagem oncológica, psicologia e fonoaudiologia é essencial para aumentar as chances de sucesso e de uma reabilitação eficiente’, lista o oncologista. “O mais importante é não ter medo de fazer um diagnóstico e acreditar que muitos casos podem ser curados com um tratamento adequado e precoce.’
Essa reportagem contou com a colaboração da equipe técnica de Corega, uma das marcas da GlaxoSmithKline, primeira empresa farmacêutica a assinar o AllTrial, campanha mundial de mobilização cujo objetivo é dar mais transparência às pesquisas científicas. Os produtos de Corega ajudam a manter as próteses mais fixas(4), aumentam a força da mordida(1)(2)(3), bloqueiam partículas de alimento(1)(2), além de proporcionar uma limpeza melhor que o creme dental(5). Entre eles incluem-se fixadores e limpadores que dão mais confiança para falar, sorrir e comer. (1) The Use of Soluble Denture Adhesives to Prevent (FoodParticles From Becoming Trapped Under Full Upper and Lower Dentures, Study L3920658, 2010. Publication in progress.(2) The Use of Soluble Denture Adhesive to Block Food From Migrating Under Removable Partial Dentures, Study L3920659, 2009. Publication in progress.(3) A Study of Denture Adhesives in Well-Fitting Dentures, Study L3510566, 2008. Publication in progress.(4) Consideram-se até 12 horas. A study of denture adhesives in well-fitting dentures, Study L3510566, 2008. Publication in Progress. (5) [Evaluation of TAED containing denture cleanser formulations against regular family toothpastes in order to determine levels of antimicrobial efficacy against a panel of odor causing organisms and “other organisms’ linked to oral and systemic diseases] GSK. Evaluation of TAED containing denture cleanser formulations against regular family toothpastes in order to determine levels of antimicrobial efficacy against a panel of odor causing organisms and “other organisms’ linked to oral and systemic diseases na 2011;MD #040-10: 040-10
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