Cidades brasileiras têm paralisação e protestos nesta sexta-feira

Publicado em 15 de junho de 2019

Cidades brasileiras registraram protestos e paralisações em serviços públicos nesta sexta-feira (14) contra a reforma da Previdência e os cortes na educação. Os 26 estados e o Distrito Federal foram afetados.
O principal efeito da greve foi no transporte coletivo. Ao longo da manhã, os efeitos da paralisação foram sentidos com a interrupção total ou parcial de linhas. Das 27 capitais, 19 tiveram o sistema de ônibus afetado pela mobilização. Considerando outros modais, como trem e metrô, esse número chegou a 21.
Outras oito capitais não tiveram interrupção no transporte coletivo por ônibus, mas sofreram com bloqueios de ruas ou estradas por manifestantes ou tiveram paralisação parcial no metrô — caso de São Paulo e Belo Horizonte, por exemplo.
A maior parte dos protestos pelo país foi pacífica, com casos isolados de violência. Estudantes, professores e servidores também aderiram à paralisação. Várias escolas não tiveram aula. No ABC Paulista, a greve afetou cinco montadoras de veículos. Os bancários também aderiram, mas muitas agências abriram as portas.

Resumo:
• Até as 20h, 189 cidades de 26 estados e DF tinham registrado protesto.
• Até as 20h, 111 cidades haviam registrado paralisação de serviços nos 26 estados e no DF.
• No Rio, em São Paulo e em Foz do Iguaçu, a polícia usou bombas de gás para dispersar protestos pela manhã — na capital paulista, policiais agiram após manifestantes atearem fogo em um carro e prenderam dez pessoas; em Campina Grande (PB), um policial deu um tapa no rosto de um manifestante que barrava a entrada de funcionários em uma empresa.
• Em SP, à tarde, a Avenida Paulista foi fechada e algumas linhas do metrô paralisaram, mas ônibus e trem circulavam normalmente.
• No Rio, no início da noite, manifestantes e policiais militares entraram em confronto na dispersão do protesto, na Avenida Presidente Vargas. Houve correria. Um grupo jogou pedras e morteiros contra a polícia, e os PMs lançaram bombas de efeito moral e dispararam tiros com balas de borracha. Duas pessoas foram presas.
• As duas maiores capitais tiveram complicações no trânsito devido a bloqueios feitos por manifestantes em vias importantes.
• No ABC Paulista, a greve afetou cinco montadoras de veículos; segundo o sindicato dos metalúrgicos, 95% dos trabalhadores pararam.
• No Rio Grande do Sul, um PM foi ferido.
• Em Salvador, ônibus foram atacados por pedras; em Belo Horizonte, uma mulher foi internada em estado grave após inalar fumaça de fogo em pneus num protesto e ter parada cardiorrespiratória.
• Escolas e universidades amanheceram fechadas nos seguintes estados: Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Distrito Federal, Minas Gerais e Pará.
• Serviços de banco também foram interrompidos, com grande número de bancários aderindo à paralisação em estados como Sergipe e Maranhão.

São Paulo
Na capital paulista, quatro linhas do metrô tinham operação parcial por volta das 6h. A circulação de ônibus e trens ocorria normalmente. À tarde, manifestantes vinculados a centrais sindicais fazem protesto na Avenida Paulista. Um grupo ocupou todas as faixas em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), no sentido Consolação; e outro faz ato em frente à Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), no sentido Paraíso. A via foi completamente fechada nos dois sentidos às 16h16. Os manifestantes levam uma grande faixa em que é possível ler “Fora Bolsonaro”.
Em Santo André, houve bloqueio com protesto na Avenida do Estado, que liga São Paulo ao ABC Paulista. Também houve um bloqueio com carro incendiado na Zona Oeste da capital, e policiais reagiram com bombas de efeito moral. Dezenas de bancos fecharam.
Em Santos, no litoral, manifestantes bloquearam a entrada da cidade e saíram em caminhada pelo Centro. Petroleiros protestaram em frente à uma refinaria em Cubatão, também no litoral.
Em Sorocaba, no interior, motoristas de ônibus paralisaram e, no início da manhã, nenhum dos 352 veículos saiu das garagens das empresas que operam no transporte público na cidade.
No Vale do Paraíba, o transporte público operava parcialmente no início da manhã em São José dos Campos e Jacareí. Em Taubaté, o transporte ficou paralisado. Houve bloqueio de via, com fogo ateado em pneus na rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro, em Tremembé. Centrais sindicais também realizaram atos próximo a empresas em São José dos Campos, Jacareí, Taubaté e Pindamonhangaba.
Há registros de paralisações ainda em Presidente Prudente, Itapetininga, Rio Claro, São José do Rio Preto, Bauru, Suzano, Mogi das Cruzes, Campinas, Araraquara e São Carlos, entre outras cidades.

Rio de Janeiro
No Rio, o transporte público — ônibus, trens, metrô e barcas — funcionava normalmente no início da manhã. No entanto, ao menos quatro pontos da cidade foram tomados por protestos e algumas das principais vias foram parcialmente fechadas. Às 7h40, um princípio de tumulto começou perto da Rodoviária Novo Rio, e a PM usou bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes, que recuou.
Uma das vias que teve bloqueio foi a Avenida Brasil, uma das mais importantes da capital. Às 9h45, não havia atos nas ruas da cidade, e o trânsito estava mais livre que a média registrada às sextas-feiras. A PM informou que intensificou o policiamento nas vias expressas. Bancos aderiram parcialmente à greve.
Mais tarde, manifestantes começaram a se concentrar por volta das 16h na Candelária, no Centro. Pouco depois das 18h, começaram a caminhar pela Avenida Presidente Vargas. A manifestação seguia pacífica, sem nenhum registro de violência ou confusão até cerca de 19h15, quando o grupo chegava aos arredores da Central do Brasil.
Na dispersão do protesto, na Avenida Presidente Vargas, manifestantes e policiais militares entraram em confrontos. Houve correria. Um grupo jogou pedras e morteiros contra a polícia, e os PMs lançaram bombas de efeito moral e dispararam tiros com balas de borracha. Duas pessoas foram presas.
Em Niterói, houve relato de atropelamento a duas pessoas durante protesto. Em Campos, no Norte Fluminense, um ato bloqueava os dois sentidos da BR-101, no Km 76, por volta das 5h30.
Em Teresópolis, a concentração aconteceu na Praça Olímpica, no bairro Várzea, a partir das 9h30. Os manifestantes posaram para foto em frente ao prédio da Previdência Social e seguiram em passeata até a Calçada da Fama por volta das 10h30. O protesto terminou por volta das 11h50.
Em Nova Friburgo, a paralisação atingiu o transporte público no início da manhã, já que manifestantes impediram a saída dos ônibus e uma fila de veículos foi formada na Avenida Comte Bittencourt, no Centro. 12% das unidades escolares paralisaram durante a manhã, de acordo com levantamento parcial da Secretaria de Educação da cidade.
Em Petrópolis, o ato começou às 17h, no Centro.
Em Cachoeiras de Macacu, servidores também protestaram contra a reforma da Previdência. Já em Macaé, na Região dos Lagos, estudantes, professores e diversos sindicatos participaram de um ato.
Em Cabo Frio, na Região dos Lagos, estudantes, professores e representantes de sindicatos protestaram contra a reforma da Previdência. As pessoas se concentraram na Praça Porto Rocha, no Centro da cidade.

Distrito Federal
No Distrito Federal, a paralisação afetou o funcionamento dos ônibus e do BRT. Ônibus de várias regiões pararam de circular desde as 5h, e a Rodoviária do Plano Piloto, principal terminal da capital, tinha plataformas vazias. Escolas públicas e a Universidade de Brasília também ficaram sem aula. A Força Nacional reforçou a segurança no DF.

Bahia
Em Salvador, ônibus e trens não circulavam no início da manhã, mas o metrô seguia funcionando. Homens da Força Nacional entraram na plataforma do metrô para garantir a circulação de trens. Manifestantes fecharam vias da cidade em protestos, e um coletivo chegou a ser atacado por pedras.
Há registro ainda de protestos em Vitória da Conquista, Juazeiro, Barreiras, Feira de Santana, Itabuna, Alagoinhas e Serrinha. Houve ainda paralisações em Feira de Santana, Juazeiro e Itabuna.

Minas Gerais
Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, protestos afetaram a circulação do metrô e o trânsito. Estações de metrô amanheceram fechadas. Também houve protesto nas seguintes rodovias: MG-010, na capital; Fernão Dias, em Betim; BR-040, em Congonhas; MG-129, em Mariana; e BR-356, em Ouro Preto.
Na região da Pampulha, na capital mineira, uma mulher de 53 anos teve de ser levada ao hospital após inalar fumaça de fogo em pneus em um protesto e ter uma parada cardiorrespiratória.
Em Uberlândia, parte das escolas municipais e estaduais, além da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), ficaram sem aula. Na cidade, o ato foi organizado pela Frente Regional contra a reforma da Previdência, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e movimentos estudantis, entre outras entidades e categorias.
Em Juiz de Fora, também houve adesão à paralisação em parte das escolas da rede estadual e na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Em Uberaba e em Montes Claros, estudantes, professores e representantes de sindicatos protestaram contra a reforma da Previdência e contra o bloqueio de verbas na educação. Já em Governador Valadares, houve protesto e também paralisação em 17 escolas da cidade.
Houve registros de paralisações ainda em Varginha, Alfenas e Divinópolis, entre outras cidades.

Paraná
Em Curitiba, ônibus bloquearam algumas ruas por volta de 6h30. As garagens de algumas empresas de transporte coletivo ficaram fechadas.
Em Londrina e em Maringá, na região norte do Paraná, ônibus também pararam.
Em Ponta Grossa, houve tentativa de bloqueio de garagem de ônibus, mas a frota já estava circulando normalmente por volta das 6h30.
Professores e servidores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), metalúrgicos e comerciários, além de estudantes e integrantes do movimento sem terra, participaram. Professores e servidores da UEPG reivindicaram a reposição das perdas salariais pela inflação em 17,04% nos últimos quatro anos.
Em Guarapuava, na região central do estado, a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) divulgou que 90% dos servidores, professores e estudantes não foram à faculdade nesta sexta, nos dois campi de Guarapuava (Santa Cruz e Cedeteg).
Em Foz do Iguaçu e Cascavel, foram registrados atos e paralisações. Manifestantes também fizeram uma passeata pelas ruas de Toledo por volta das 9h
Em Francisco Beltrão, as aulas foram suspensas, e os manifestantes fizeram um ato na praça central durante a manhã.
Em Pato Branco, há paralisação parcial em escolas.

Santa Catarina
Em Florianópolis, o trânsito ficou comprometido com pontos bloqueados por barricadas e fogo. Até as 6h, a capital catarinense e Blumenau estavam com os serviços de transporte público interrompidos.
Em Joinville, a concentração ocorreu na Praça da Bandeira, no Centro de Joinville, com a representantes de sindicatos e estudantes. De acordo com a prefeitura, mais de 12 mil alunos não foram às aulas no município.
Em Criciúma, os servidores públicos e estudantes participaram do ato na Praça da Chaminé, no bairro Próspera, em Criciúma. Os manifestantes interromperam a entrada de ônibus no Terminal Central durante 20 minutos.
Em Chapecó, trabalhadores e representantes de centrais sindicais se concentraram para o ato na Praça Coronel Bertaso.
Em Lages, os trabalhadores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aderiram à paralisação e apenas as perícias agendadas foram feitas durante a manhã.
Em São Cristóvão do Sul, a Polícia Rodoviária Federal registrou um ato no trevo da BR-470 com a BR-116 em São Cristóvão do Sul. O ato foi finalizado por volta das 11h30, segundo a corporação.

Rio Grande do Norte
Em Natal, no início da manhã, a saída de uma garagem de ônibus ficou bloqueada, e os coletivos não saíam. Somente por volta das 7h os ônibus começaram a deixar as garagens.
Na capital, os bancos, as universidades públicas e as delegacias também não funcionaram nesta sexta. O atendimento nos hospitais e em outros serviços de saúde pública está reduzido, apenas com manutenção dos serviços essenciais.
Há registros de manifestações ainda em Mossoró, Ceará-Mirim, João Câmara, Tangará e Assu.

Rio Grande do Sul
Os ônibus funcionavam parcialmente em cidades do Rio Grande do Sulno início da manhã. Na Região Metropolitana de Porto Alegre, os trens amanheceram paralisados, já que manifestantes obstruíram trechos dos trilhos.
Na capital gaúcha, as garagens da empresa Presidente Vargas e Gasômetro ficaram bloqueadas até as 6h30, mas em seguida as linhas de transporte coletivo passaram a operar.
Também houve manifestantes na garagem da principal empresa de transporte de passageiros de Rio Grande.
Parte das escolas e das universidades do estado suspenderam as aulas nesta sexta.

Alagoas
Em Maceió, rodoviários atrasaram em duas horas a saída dos ônibus, mas acataram a decisão judicial de manter 70% da frota funcionando.
Bloqueios nas estradas de Alagoas e paralisação em linhas de ônibus e trens marcaram o início da mobilização no estado. Até o meio-dia, manifestações foram registradas na capital alagoana e em outras cinco cidades do interior.
Quatro rodovias federais e dois trechos de rodovias estaduais foram bloqueados no início da manhã, mas depois foram liberados. As interdições aconteceram nas seguintes rodovias: BR-316, em Satuba; BR-101, em Junqueiro; BR-104, em União dos Palmares; BR-424, em Marechal Deodoro; e AL-101, em Maceió.

Paraíba
Em João Pessoa, protestos bloqueavam vias e garagens de ônibus no início da manhã. À tarde, um ato público foi realizado no Centro da cidade.
Em Campina Grande, funcionários de uma empresa de telemarketing foram impedidos de entrar. Patos e Cajazeiras, no Sertão paraibano, tiveram manifestação e protesto.

Sergipe
Em Sergipe, trabalhadores de várias categorias decidiram paralisar e manifestantes se concentraram em algumas garagens do transporte coletivo de Aracaju. Um dos manifestantes que bloqueavam a entrada do local levou um tapa no rosto dado por um policial militar.

Maranhão
Em São Luís, funcionários do setor de transporte coletivo paralisaram as atividades desde as 4h. Integrantes de sindicatos foram às portas das garagens das empresas para impedir a saída dos ônibus. Houve bloqueio de via causado por protestos na Avenida dos Portugueses e no km 2 da BR-135, próximo a Vila Itamar.

Goiás
Em Goiânia, um grupo de manifestantes se reuniu, ainda na madrugada, em frente à garagem da Metrobus, de onde saem os ônibus do Eixo Anhanguera. Segundo a empresa que administra o transporte coletivo na Grande Goiânia, o ato gerou atraso na saída dos veículos. Ao menos três escolas, sendo uma estadual e uma municipal, amanheceram fechadas.
Além da capital, há registro ainda de protestos ainda em cidades no interior, como Jataí, Catalão e Anápolis. Houve paralisações em Goiânia e Jataí.

Pará
Em Belém, integrantes de sindicatos e movimentos sociais atearam fogo em pneus e bloquearam a avenida Almirante Barroso, na área do entroncamento. Rodoviários também não permitiram que os ônibus saíssem das garagens, apesar de uma decisão judicial ter imposto que ao menos 90% dos veículos circulassem em caso de paralisação.

Tocantins
Em Palmas, não houve interrupção do transporte público. Na Universidade Federal de Tocantins (UFT), portões foram fechados e houve protesto. Segundo a Secretaria Estadual da Educação (Seduc), apenas uma escola em Dianópolis, sudeste do estado, aderiu à paralisação nacional.

Mato Grosso do Sul
Campo Grande, amanheceu sem transporte coletivo. Terminais e pontos de ônibus ficaram praticamente vazios. Segundo o consórcio responsável pelo transporte coletivo da capital do estado, nenhum ônibus saiu das garagens.
A circulação dos coletivos começou por volta de 7h30.

Piauí
Em Teresina, há paralisação no transporte público e greve na rede estadual de ensino. Manifestantes protestaram por volta das 8h Praça da Bandeira e diante do Palácio de Karnak.
Há registro de protestos ainda em Picos e Parnaíba.

Pernambuco
Em Pernambuco, há bloqueios nas estradas do estado, incluindo ao menos três pontos da Grande Recife, paralisação em linhas de ônibus e suspensão de aulas em universidades federais e privadas.
Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) Recife, as linhas do metrô funcionam em horários especiais exclusivamente nesta sexta (14): as linhas Centro e Sul operam das 5h às 9h e das 16h às 20h, horários de pico do sistema. A Linha Diesel (VLT) não terá operação.
Na capital pernambucana, manifestantes se reuniram no cruzamento entre a Rua do Sol e Guararapes, no bairro da Boa Vista. Carregando cartazes contrários ao presidente Jair Bolsonaro, eles gritaram palavras de ordem e bloquearam o trânsito por volta das 14h40.
Há registro de protestos ainda em Jaboatão dos Guararapes, Abreu e Lima, Goiana, Salgueiro, Petrolina, Agrestina, Gravatá, Caruaru, Pesqueira, entre outros.

Mato Grosso
Em Cuiabá e Várzea Grande, na região metropolitana da capital, as paralisações afetaram parcialmente transporte, aulas e serviços. Servidores públicos, professores, rede particular e federal de ensino estão parcialmente paralisados e aderiram ao protesto contra a reforma da Previdência e cortes na educação.
Há ainda registros de paralisações em Confresa, Tangará da Serra, Rondonópolis e Primavera do Leste.

Acre
No Acre, um grupo de estudantes e sindicalistas fechou um trecho da BR-364, impedindo a passagem de ônibus do transporte coletivo e de mercadorias nas primeiras horas do dia. O ato se concentrou em frente a uma das garagens de ônibus de Rio Branco. Os bancários também se reuniram na Praça dos Povos da Floresta, no Centro de Rio Branco.
Já em Cruzeiro do Sul, não houve aula em 55 escolas, sendo 45 municipais e 12 estaduais. O ato na cidade começou às 7h, e o grupo de sindicalistas e estudantes fez uma caminhada.

Amazonas
Em Manaus, alunos e professores fecharam parcialmente a entrada da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) para um protesto que iniciou às 8h30, o que afetou o trânsito na Zona Sul da cidade. No Centro Histórico de Manaus, bancários se reuniram às 7h na Praça da Polícia. trabalhadores de refinarias da Petrobras também se juntaram aos atos.

Amapá
Em Macapá, professores, técnicos e um grupo de estudantes da Universidade Federal do Amapá (Unifap) fizeram ato a partir das 9h. As aulas na instituição foram suspensas, segundo o sindicato dos docentes.
A partir das 15h, as pessoas fizeram manifestação na praça da Bandeira, no centro de Macapá, contra a reforma da Previdência e os bloqueios de verbas na educação.
O transporte público em Macapá está funcionando parcialmente. Os bancos e os servidores públicos aderiram à paralisação.

Roraima
Em Roraima, houve bloqueio de trecho da BR-174 no município de Mucajaí, no Sul do estado. Em adesão às manifestações, a UFRR suspendeu aulas e 26 escolas estaduais também pararam. Em Boa Vista, as duas entradas da Universidade Federal de Roraima (UFRR) também foram trancados.
Por volta das 8h30, a Seção Sindical dos Docentes da Universidade (Sesduf-RR) foi notificada sobre uma decisão judicial proibindo a interdição da universidade e os portões foram liberados.

Espírito Santo
No Espírito Santo, importantes avenidas e rodovias, principalmente na Grande Vitória, tiveram bloqueios por protestos. Integrantes de sindicatos e de movimentos sociais atearam fogo em pneus e interditaram avenidas como parte dos protestos pela greve geral. Alguns sindicalistas foram presos durante o ato nesta sexta-feira.
Há registro de protestos em Vila Velha, Colatina, Vitória, Serra, São Mateus e Linhares, sendo que em Vitória e Cariacica também há paralisações.

Rondônia
Em Rondônia, quatro escolas municipais e quatro escolas estaduais tiveram as aulas totalmente paralisadas em Vilhena. Em Porto Velho, manifestantes se reúnem na praça das Três Caixas D’água.
Há registro ainda de protestos em Ji-Paraná e Ariquemes e paralisações em Porto Velho, Calama e Guarajá-Mirim. Em Vilhena, há protesto e paralisação.

Ceará
Em Fortaleza, manifestantes bloquearam algumas das principais avenidas da cidade e furaram pneus de pelo menos 15 ônibus do transporte público, impedindo o fluxo de veículos no início da manhã no cruzamento das avenidas da Universidade e 13 de Maio, no Bairro Benfica.
Houve paralisação parcial no transporte público e escolas públicas amanheceram fechadas. Lojas do Centro de Fortaleza fecharam. Também houve registro de manifestação nesta manhã nas cidades de Brejo Santo, Sobral, Itapipoca, Beberibe, Jaguaribe, Iracema, Jaguaribara, São Gonçalo do Amarante, Canindé, Juazeiro do Norte, Milhã, Iguatu e Limoeiro do Norte.

Fotos: GloboNews/Reprodução, Heliana Gonçalves/TV Gazeta e José Leomar/SVM
G1

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