Lei Aldir Blanc contempla projeto de arquiteta que homenageia centenário da teatróloga Lourdes Ramalho

Publicado em 12 de outubro de 2021

Motivada e inspirada pela arte de pintar, a arquiteta Alba Oliveira Dornellas Luiz, 65, agora aposentada, decidiu treinar sua habilidade artística nas artes visuais. Natural de João Pessoa, mas residindo em Campina Grande – Paraíba/Brasil, há mais de três décadas, a artista plástica de talento nato, recentemente foi contemplada pela Lei Aldir Blanc, da Prefeitura Municipal de Campina Grande, onde participou com projeto que homenageia o Centenário da Teatróloga Lourdes Ramalho.
Para criar suas obras, Alba utiliza as técnicas do colorido com lápis de cor e grafite, cujos resultados transmitem emoções para quem aprecia seus trabalhos artísticos visuais, conforme afirma. “Gosto muito de colorir com lápis de cor, pois além de ser um material barato e acessível, é prazeroso manuseá-lo”, ressalta a artista, acrescentando que dia a dia vem aprimorando as técnicas descobrindo outras.
O universo da pintura para a artista parece ser pequeno. Atualmente, além de estar envolvida em alguns projetos concorrendo à premiação, Alba está focada no Curso Aquarela Floral, com a professora Chiara Bozetti, do Rio de Janeiro, no formato virtual. “Minha vida sempre esteve ligada ao desenho. Logo que me aposentei busquei aulas de desenho e pintura no Centro Cultural Lourdes Ramalho, em Campina Grande/PB, onde tive a felicidade de ter sido acompanhada pela professora de Artes da Rede Municipal de Ensino, Aída Martins, que muito contribuiu para o meu crescimento artístico. A pintura foi e continua sendo um bálsamo para mim neste período de pandemia do Coronavírus. Nem sei o que seria sem a minha arte, pois sou fascinada em pintar cenas que se formam na minha mente após qualquer leitura que faço”, disse.
Questionada se o seu trabalho trás satisfação pessoal, Alba foi enfática ao dizer que, a arte em si de pintar, já se traduz uma imensa satisfação, principalmente quando “sentimos necessidade de utilizar as mãos numa atividade pessoal, onde temos um universo de ideias para expressarmos no papel. Nas pinturas em homenagem ao Centenário de Lourdes Ramalho pude rememorar situações da minha infância, histórias que ouvi, enfim, conhecimentos que ao longo de mais de cinco décadas estão armazenadas na mente”.
Um jardim ou uma flor, um sentimento de alegria ou de tristeza, uma criança brincando ou chorando, as cenas do seu passado ou do presente, situações futurísticas, são apenas o resumo de inspiração que leva a artista plástica a criar e reinventar suas obras. “Para mim, tudo que é visível posso atrelar ao desenho. Um objeto existe porque alguém o imaginou, desenhou e construiu. Há mil e uma maneiras de viver da arte. O que as boleiras fazem senão uma arte com a cobertura do bolo? E na escrita, quando alguém prepara até mesmo um texto, é arte. Fotografar, criar um cenário de uma festa, falar em público, tudo isso é arte. Existe uma infinidade”, finaliza Alba.

Por Francinete Silva – DRT/564

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