‘Como comprar bitcoin?’ cresce nas pesquisas do Google. Termo foi dos mais pesquisados em 2021

O termo bitcoin está na boca do povo, ou melhor, nas teclas de quem está sempre pesquisando em busca de informações na internet. De acordo com a retrospectiva 2021 do Google, o termo “Como comprar bitcoin” ultrapassa pesquisas tradicionais do mercado financeiro, entre elas estão “Como comprar ações”.
O resultado não chega a ser uma surpresa, tendo em vista que o número de investidores em criptomoedas no Brasil vem apresentando crescimento acentuado.
Segundo estudo da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (EESP/FGV), entre os anos de 2020 e 2021 dobrou o número de brasileiros com investimentos em criptomoedas.
A análise, que foi feita em parceria com a University Blockchain Research Initiative (UBRI) e a gestora Hashdex, considerou entrevistas com 576 pessoas da base de clientes de escritórios de autônomos entre fevereiro e março deste ano.
Os resultados mostraram que 12% dos participantes iniciaram os aportes de 2016 para trás, enquanto que 38% conquistaram suas primeiras posições entre os anos de 2017 e 2019.

Qual a razão desse crescimento?
Entre as principais razões para o aumento da procura está na valorização da moeda, que em março de 2020 valia R$ 31,9 mil. Exatamente um ano depois, ela passou para R$ 321,7 mil, consolidando um aumento de 900%.
Essa incrível performance chamou a atenção, não só de pequenos investidores com perfil de pessoa física, mas também grandes fundos de investimento. Justamente o interesse de grandes executivos no bitcoin BTC/BRL fez com que a criptomoeda se consolidasse como uma moeda digital que pode ser consolidada como reserva de valor de patrimônio.
Além disso, outro diferencial dela é que ela é totalmente descentralizada, não estando totalmente vinculada a um banco central. A própria rede de participantes viabiliza o seu funcionamento, com todas informações ficando armazenadas em um banco de dados conhecido como blockchain.
Embora não sofra interferência governamental em sua gestão, suas operações tem sim aval institucional, inclusive, a Receita Federal criou um campo especial na Declaração de Imposto de Renda para os investidores declararem receitas provenientes de criptomoedas.
Também chama a atenção o fato de que, embora seja usado como um recurso para armazenamento de investimento, o bitcoin também pode ser usado como forma de pagamento, viabilizando aquisições de ações importantes como a compra de um carro.
Foto: divulgação