Malafaia ataca Marçal e sugere que soco em debate foi “programado”. Marqueteiro teve descolamento de retina com a agressão
Publicado em 26 de setembro de 2024O pastor e empresário Silas Malafaia, conhecido por seu apoio a Jair Bolsonaro (PL), voltou a causar polêmica ao direcionar duras críticas ao candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB). Em uma série de declarações, Malafaia classificou Marçal como “psicopata” e “manipulador”, acusando-o de orquestrar um episódio violento durante debate promovido pelo Flow.
Malafaia afirmou que o soco desferido por Nahuel Medina, assessor de Marçal, no marqueteiro Duda Lima – ligado ao candidato Ricardo Nunes – foi parte de um esquema previamente planejado. O pastor declarou que “o soco que o assessor dele deu é programado, é estratégico, não é de graça”, sugerindo que o ato foi meticulosamente arquitetado para gerar repercussão na mídia.
“Com a expulsão e o soco do assessor, Marçal conquistou as manchetes e ofuscou a participação dos adversários no debate”, destacou o pastor- empresário.
As críticas de Malafaia fazem parte de uma escalada de ataques verbais que o pastor vem promovendo contra Marçal, enquanto Bolsonaro adota uma postura mais reservada.
MARQUETEIRO TEM DESCOLAMENTO DE RETINA
O marqueteiro do prefeito de São Paulo e candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB), Duda Lima, teve um descolamento de retina após ser atingido por um soco do videomaker do candidato Pablo Marçal (PRTB), Nahuel Medina, de acordo com a assessoria de imprensa da campanha. Ele deve passar por um tratamento para cuidar da lesão.
As informações foram divulgadas pela CNN Brasil. A agressão aconteceu na última segunda-feira, 23, no final de um debate realizado pelo Grupo Flow entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo. A vítima deixou o local com o rosto sangrando e foi encaminhada para uma unidade de saúde.
No dia da agressão, Medina afirmou que apenas se “defendeu instintivamente”, foi encaminhado para o 16º Distrito Policial e posteriormente foi liberado. Lima chegou a pedir uma medida protetiva contra o videomaker.
Foto: Reprodução (Redes Sociais
Brasil 247/Terra