ACT: nova reunião do Stiupb e Energisa esbarra na questão econômica

Publicado em 16 de novembro de 2018

Na manhã desta quarta-feira, 14, aconteceu a terceira reunião entre o Stiupb e a direção da Energisa com vistas a discutir o ACT 2018/2019, onde foram tratadas questões sociais e financeiras obtendo avanços em algumas cláusulas sociais, mas com conflito no aspecto econômico, quando a empresa ofereceu apenas 3% (três por cento) de reajuste, bem abaixo da inflação acumulada do período, que foi de 4%.

Para um dos diretores do Stiupb presentes à reunião, Roberto Nóbrega, a proposta da cláusula econômica apresentada pela Energisa é inviável: “De pronto apresentamos uma contraproposta, que é o INPC, mais 1% (um) por cento de ganho real para o salário, além do aumento para o ticket-alimentação, com o benefício da inflação do INPC, mais ganho real de 2%”.

Além das cláusulas econômicas, novas clausulas foram trazidas pelo sindicato à mesa-redonda em benefício da categoria, a exemplo da possibilidade do funcionário (a), folgar no dia do seu aniversário havendo a devida compensação do trabalho em outro dia a ser acertado entre trabalhador e sua gestão; aumento da responsabilidade da empresa em relação ao Plano de Saúde para o pagamento dos dependentes do empregado no valor total de 70% , valor este pago pela Energisa, ficando 30% para pagamento do funcionário em relação a seu dependente; a redução de uma hora do intervalo de almoço para o funcionário(a) que necessita estudar , seja curso técnico ou superior sendo necessária a devida comprovação através de matrícula, décimo terceiro dos tickets alimentação e aumento do valor do vale rota.

Foi solicitado ainda um valor de auxilio combustível para os funcionários que possuem veículos automotivos e fazem uso destes para se deslocar até a empresa desde que esta distância percorrida diária seja maior que 10 km; também foi solicitado pelo Stiupb que o texto da antecipação da PLR seja inserida no Acordo Coletivo e que este possa ter ser aumento discutido anualmente quando a PLR tiver valores maiores que o exercício passado, afim de que seja trazida maior segurança jurídica no entorno desta questão. Está sendo reivindicada ainda uma gratificação para quem opera Munk ou veículo pesado a exemplo da subestação móvel, como forma de incentivo a estes profissionais que lidam com um patrimônio considerável.

Outros pontos estão sendo discutidos, na busca da preservação dos direitos e avanço das conquistas.

Ficou agendada uma nova reunião para o próximo dia 20, às 9h, na Energisa Borborema, oportunidade quando a empresa se pronunciará sobre a contraproposta do Stiupb na questão econômica, bem como sobre as demais propostas.

Além de Roberto Nóbrega, participaram do encontro os diretores do Stiupb: Adriano Teixeira, Henrique Diógenes, Valdemar Figueiredo e Gilberto Leandro de Queiroz. O presidente do sindicato, Wilton Maia, não pôde participar, porque está em Brasília na luta contra a privatização do saneamento básico.

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