Alemanha enviará armamento pesado à Ucrânia. Holanda mandará foguetes e República Tcheca, metralhadoras

Publicado em 27 de fevereiro de 2022

A Alemanha enviará à Ucrânia 1.000 armas capazes de destruir veículos de combate e 500 mísseis terra-ar dos estoques das Forças Armadas Alemãs (Bundeswehr). A informação foi anunciada pelo chanceler federal, Olaf Scholz, pelo Twitter.
“O ataque russo marca um ponto de virada. É nosso dever fazer o nosso melhor para apoiar a Ucrânia em sua defesa contra o exército invasor de Putin. É por isso que estamos entregando 1.000 armas antitanque e 500 mísseis Stinger para nossos amigos na Ucrânia”, escreveu Scholz.
Mais cedo, a Alemanha autorizou o envio de 400 lançadores de granadas à Ucrânia via países terceiros, segundo informações da rede de televisão pública alemã ARD.
Até agora, a Alemanha vinha se mantendo irredutível em não permitir que armas letais de fabricação alemã fossem enviadas à Ucrânia, uma política de longa data aplicada também a outros países. No entanto, em meio a críticas de várias nações, inclusive da própria Ucrânia, e à pressão de aliados da União Europeia e da Otan, mudou a postura.
A Holanda também anunciou o envio de 200 foguetes de defesa aárea Stinger, capazes de reagir às investidas do caças e mísseis russos. A Bélgica enviará 3,8 mil toneladas de combustível, necessário às ações de defesa da Ucrânia.
O primeiro-ministro da República Tcheca, Petr Fiala, também confirmou ajuda à Ucrânia. “O governo aprovou o fornecimento de armas para a Ucrânia. Enviamos metralhadoras, metralhadoras, rifles de precisão e pistolas e suas munições correspondentes no valor total de 188 milhões de coroas. Ao mesmo tempo, forneceremos transporte para um local escolhido pelos ucranianos. Estamos fazendo tudo o que podemos para ajudar a Ucrânia”, escreveu Fiala.
Países do bloco europeu já haviam externado a intenção de enviar armas à Ucrânia, mas não podiam fazê-lo sem a autorização da Alemanha.
A autorização deste sábado pode significar um rápido aumento na assistência militar europeia para a Ucrânia, já que grande parte das armas e munições do continente são fabricadas na Alemanha, dando a Berlim o controle legal sobre sua transferência.

FOTO: ANDRII-NESTERENKO/EFE/EPA
BRASIL 247 com informações da DW e do Uol

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