Atriz pornô diz que foi ameaçada para ficar em silêncio sobre caso com Trump

Publicado em 27 de março de 2018

casoA atriz pornô Stormy Daniels detalhou seu suposto caso com Donald Trump e a ameaça que recebeu para tentar silenciá-la, em uma entrevista muito aguardada, exibida neste domingo (25) pelo programa 60 Minutes da rede americana CBS.
Daniels, que quer ser liberada de um acordo de confidencialidade, disse à emissora CBS que fez sexo sem camisinha com Trump uma vez em 2006 e que foi ameaçada por um homem em um estacionamento quando tentou vender sua história para uma revista, em 2011.
“Um cara veio até mim e disse: “Deixe o Trump para lá. Esqueça essa história”. Aí ele se inclinou, olhou para a minha filha e disse: “Essa é uma menininha linda. Seria uma pena se acontecesse algo com a sua mãe””, contou.
A história nunca foi publicada na revista.
De acordo com Stormy, dias antes da eleição presidencial de 2016, ela fechou um acordo de US$ 130 mil para que mantivesse o silêncio sobre a relação com o então candidato republicano, que depois seria eleito presidente.
Na entrevista, a atriz pornô afirmou estar correndo risco de ser multada em US$ 1 milhão por quebrar o pacto de confidencialidade, mas que corre o risco “para ser capaz de se defender”.
Ela conta que foi apresentada a Donald Trump em julho de 2006, em um torneio de golfe de celebridades na cidade de Lake Tahoe. Stormuy disse que foi convidada por Trump para jantar e conhecer sua suíte no hotel.
Na época do suposto caso, a esposa do presidente, Melania Trump, havia acabado de ter o filho mais novo de Trump, Barron.
Segundo Stormy, ela questionou o fato, e Donald teria respondido: “Ah sim, sim, você sabe, não se preocupe com isso. Nós nem sequer… temos quartos separadas e outras coisas”, teria dito o presidente.
Ainda de acordo com a atriz, os dois fizeram sexo sem camisinha. Após o episódio, Donald Trump teria mantido contato com Stormy, por meio de ligações telefônicas e convites para eventos.
O que diz o advogado de Trump
Uma possível consequência para Donald Trump é a denúncia feita ao Departamento de Justiça e à Comissão Eleitoral Federal. Eles irão investigar se suposta compra do silêncio de Stormy pode ser considerava contribuição ilegal de campanha.
Segundo o advogado do presidente, Michael Cohen, os US$ 130 mil foram pagos do próprio bolso, e que o dinheiro não foi uma contribuição de campanha.
G1

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