Biden escolhe general que poderá ser o 1º negro a comandar o Pentágono, diz imprensa

Publicado em 8 de dezembro de 2020

O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, escolherá o general Lloyd J. Austin III para o cargo de Secretário de Defesa, informaram veículos de imprensa americanos nesta segunda-feira (7). Caso a escolha se confirme, o militar será o primeiro homem negro a chefiar o Pentágono na história.
Para ser efetivado, o general de 67 anos ainda precisará ter o nome aprovado pelo Congresso. Isso porque a lei americana estabelece que militares precisam passar por sabatina caso tenham saído da ativa em no máximo sete anos — Austin foi para a reserva há quatro anos.
O general Austin se notabilizou durante a Guerra do Iraque, da qual participou desde o início, em 2003. Após começar no posto de comandante assistente de uma das divisões de infantaria, ele chegou a liderar as forças de coalizão pró-EUA que atuaram no Oriente Médio.
Austin se aproximou de Joe Biden em 2008, quando o democrata foi eleito vice-presidente na chapa de Barack Obama. Quatro anos mais tarde, o general ocupou o posto de vice-chefe de gabinete do Exército — a segunda mais alta função na hierarquia.
Em 2013, ele assumiu o Comando Central dos EUA, e foi responsável por desenhar a estratégia de combate aos terroristas do Estado Islâmico na Síria e no Iraque.

Transição nos EUA
Mesmo diante da recusa do presidente Donald Trump em admitir a derrota nas eleições de novembro, o democrata Joe Biden segue nomeando os novos integrantes do gabinete do governo americano. Pelas nomeações, a nova Casa Branca tende a ter uma equipe mais diversa etnicamente.
Nesta segunda, Biden escolheu um latino-americano para chefiar a Secretaria de Saúde, cargo essencial neste cenário de pandemia. Anteriormente, o presidente eleito já havia escalado um cubano-americano para dirigir o departamento que comanda a imigração e a segurança nas fronteiras. Além disso, o novo governo deverá ter pela primeira vez uma mulher como diretora nacional de inteligência.
Foto: Pablo Martinez Monsivais/Arquivo/Reuters
G1

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