Brasil quebrado: Educação, Saúde, PF e PRF: Bolsonaro deixa o país sem dinheiro no fim do mandato

Publicado em 8 de dezembro de 2022

O quinto bloqueio de gastos por parte do governo Jair Bolsonaro (PL) no Orçamento de 2022 afetou e interrompeu serviços importantes e ameaça paralisar o país por absoluta falta de recursos. Somente o último corte, anunciado em novembro, soma cerca de R$ 5,7 bilhões e deixou a máquina pública praticamente paralisada nos últimos dias do mandato do atual ocupante do Palácio do Planalto.
O bloqueio afeta diretamente as áreas de Educação e Saúde, “mas antes mesmo do anúncio do bloqueio já havia setores prejudicados por falta de verbas, como o de emissão de passaportes e de manutenção de carros da Polícia Rodoviária Federal”, destaca o G1.
No caso da Educação, os cortes afetam o pagamento de contas básicas das universidades e institutos federais, como água e energia elétrica, além de serviços como segurança, manutenção e limpeza, entre outros.
O bloqueio também deixou o Ministério da Educação (MEC) sem recursos para pagar o salário de 14 mil residentes de medicina e cerca de 200 mil bolsas da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) destinadas a alunos de mestrado, doutorado e pós-doutorado.
Antes mesmo do bloqueio anunciado no final de novembro, a Polícia Federal suspendeu a confecção de passaportes devido a uma “insuficiência do orçamento”. A direção-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) também informou às superintendências regionais que os serviços de manutenção de viaturas da corporação seriam limitados devido a falta de recursos.
O corte mais profundo, da ordem de R$ 3,7 bilhões, foi direcionado à área de Saúde, e um dos setores mais afetados foi o do fornecimento de medicamentos. “Em setembro, o programa Farmácia Popular, que distribui remédios para população carente, já tinha ficado ameaçado ao ser deixado de lado pela proposta do orçamento de 2023. As verbas para o programa iriam cair de R$ 2,04 bilhões em 2022 para R$ 804 milhões em 2023”, ressalta a reportagem.

Brasil 247

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