Brics: Bolsonaro diz que parceria com China é ‘essencial’ para gestão da pandemia

Publicado em 11 de setembro de 2021

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (9) que a parceria com a China “tem mostrado essencial para a gestão adequada da pandemia no Brasil”, já que parte das vacinas contra Covid-19 aplicadas no Brasil tem insumos do país asiático.
Bolsonaro deu a declaração durante reunião virtual de líderes do Brics, bloco composto por Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul. O presidente da China, Xi Jinping, participou da cúpula, assim como Vladimir Putin (Rússia), Cyril Ramaphosa (África do Sul) e Narendra Modi (Índia).
O tom adotado por Bolsonaro difere do utilizado pelo próprio presidente em outros momentos da pandemia, cujos primeiros casos foram registrados na China.
O presidente já desdenhou da vacina Coronavac, desenvolvida no país asiático e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, e já insinuou que o coronavírus pode ter sido criado propositalmente na China.
Nesta quinta, Bolsonaro preferiu elogiar a relação com a China, principal parceiro comercial do Brasil. O presidente lembrou que em 2019 teve a oportunidade de se reunir pessoalmente com Xi Jinping, em Brasília durante cúpula dos Brics, e destacou a “parceria” no combate à pandemia.
“Esta parceria se tem mostrado essencial para a gestão adequada da pandemia no Brasil, tendo em vista que parcela expressiva das vacinas oferecidas à população brasileira é produzida com insumos originários da China”, disse.

Declarações anteriores
Uma das declarações de Bolsonaro insinuando que a China criou o vírus de propósito foi dada em maio deste ano:
“É um vírus novo, ninguém sabe se nasceu em laboratório ou nasceu por algum ser humano ingerir um animal inadequado. Mas está aí. Os militares sabem o que é guerra química, bacteriológica e radiológica. Será que estamos enfrentando uma nova guerra? Qual país que mais cresceu seu PIB? Não vou dizer para vocês”, disse Bolsonaro, na ocasião. Entre as grandes economias, o país com maior crescimento do PIB durante a pandemia foi a China.

Foto: Marcos Corrêa /PR
G1

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