Câmara dos EUA intima secretário de Estado por documentos sobre Ucrânia

Publicado em 28 de setembro de 2019

Três comitês da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos emitiram intimações nesta sexta-feira (27) para o secretário de Estado Mike Pompeo – nome forte do governo de Donald Trump. A medida serve para obrigá-lo a entregar documentos sobre contatos com a Ucrânia.
Os parlamentares alegam que o governo norte-americano não forneceu, dentro do prazo, documentos e informações sobre contatos com autoridades ucranianas. A Casa Branca também não entregou mais da detalhes de uma ligação telefônica de julho entre Trump e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky – peça chave da investigação de impeachment iniciada pela presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi.
Além das intimações a Pompeo, os comitês de Relações Exteriores, Inteligência e Supervisão da Câmara também agendaram depoimentos para cinco autoridades do Departamento de Estado nas próximas duas semanas:
• a ex-embaixadora dos EUA na Ucrânia Marie Yovanovitch em 2 de outubro;
• o embaixador Kurt Volker, representante especial dos EUA na Ucrânia, em 3 de outubro;
• o subsecretário adjunto George Kent em 7 de outubro;
• o conselheiro Ulrich Brechbuhl em 8 de outubro;
• o embaixador dos EUA na União Europeia, Gordon Sondland em 10 de outubro.

Pelosi defende impeachment
Os democratas não tiveram outra opção a não ser lançar uma investigação para um processo de impeachment de Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira a presidente da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi.
Ela ressaltou que o presidente dos Estados Unidos pôs a segurança nacional em risco ao solicitar à Ucrânia que investigasse seu rival político Joe Biden.
A Casa Branca prometeu, na quinta-feira (26), resistir “à histeria e às falsas narrativas” dos democratas, depois que foram divulgados os detalhes do relatório do denunciante.
“Nada mudou com a publicação deste relatório, que nada mais é do que uma compilação de relatos de terceiros sobre eventos e de recortes de imprensa improvisados”, disse a porta-voz de Trump, Stephanie Grisham.
Foto: Yuri Gripas/Reuters
G1

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