Caso Dom e Bruno: restos mortais têm marcas de tiros, diz perícia

Publicado em 18 de junho de 2022

As avaliações preliminares da perícia que está sendo realizada nos restos mortais que seriam do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira revelam que os corpos das vítimas estão com várias perfurações por arma de fogo. O material está passando por análise no Instituto Nacional de Criminalística, na sede da Polícia Federal (PF), em Brasília.
A previsão é que o trabalho seja concluído em até uma semana para que os corpos sejam entregues aos familiares. Contudo, os laudos podem demorar um pouco mais. O nível de destruição dos cadáveres dificulta o trabalho de investigação. Os restos mortais de Dom Phillips foram identificados com base na arcada dentária, que foi comparada com exames realizados anteriormente e entregues pela família. Ainda não há confirmação de que o outro corpo seja de Bruno.
Em depoimento à PF, o pescador Amarildo, que está preso por suspeita de participação nas mortes, declarou que houve disparos de arma de fogo. Os corpos foram queimados e enterrados na tentativa de ocultar as pistas dos crimes.
A perícia se concentra no Laboratório de Vestígios, um dos mais de 30 que estão localizados no complexo da PF na capital do país. A investigação ainda tenta entender se o que levou à morte de ambos foram os disparos de arma de fogo ou outra causa anterior a eles.
R7

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