CBF analisa arenas e Morumbi para jogo da seleção brasileira em 2017
Publicado em 19 de novembro de 2016A seleção brasileira jogará em São Paulo em 2017. Com mais três partidas para disputar no país pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2018 – Paraguai (março), Equador (setembro) e Chile (outubro) – , a CBF definiu que a capital paulista e o Rio de Janeiro serão duas das sedes.
A diferença: o Maracanã é o palco carioca mais do que confirmado para receber a Seleção, enquanto a cidade de São Paulo tem três alternativas: as novas arenas de Corinthians e Palmeiras, e até o Morumbi, estádio do São Paulo, são cogitados pelo departamento de futebol da CBF. Cada um com seus prós e contras.
Arena Corinthians
A favor: foi o estádio paulista na Copa do Mundo de 2014, local da abertura, e, se utilizado, o Brasil terminará as eliminatórias tendo atuado em nove dos 12 palcos construídos ou reformados para o torneio, levando em conta que Maracanã e Mané Garrincha devem ser as outras sedes de 2017. O estádio é novo e moderno, o que evidentemente pesa a favor.
Contra: o estádio tem sofrido com problemas de segurança. Só em 2016, um teto de gesso e madeira desabou e uma pedra se descolou e caiu num dos saguões de elevadores. Além disso, houve casos de vazamento de água em mais de um ponto. O estádio é alvo de uma disputa entre o Corinthians e a Odebrecht, empreiteira que o construiu.
Arena do Palmeiras
A favor: também se trata de um estádio novo, com estrutura para receber uma partida desse porte, e bem localizado. Tem ainda a ótima relação entre as diretorias da CBF e do Palmeiras.
Contra: o Brasil jogou na casa alviverde em 2015, um amistoso contra o México. Pesa, além de uma possível repetição, a impressão que ficou de uma hostilidade contra o volante Elias, na época jogador do Corinthians. A atual equipe é treinada por Tite e tem pilares como Paulinho e Renato Augusto, todos muito identificados com o arquirrival palmeirense.
Morumbi
A favor: a capacidade de 67 mil pessoas, maior da cidade, já que rendas milionárias têm sido acumuladas ao longo das eliminatórias, e uma maior “neutralidade” de público aos olhos da CBF.
Contra: seria o mais antigo dos estádios utilizados pela Seleção nas eliminatórias, com estrutura pior do que as novas arenas em relação às equipes, aos torcedores e à imprensa.
GloboEsporte.com