Cerest já havia encontrado irregularidades na empresa Vitamilho antes de acidente que matou trabalhador

Publicado em 10 de agosto de 2018

Após o rompimento de um silo em uma fábrica de alimentos em Campina Grande que causou a morte de um dos funcionários da empresa, o Ministério Público do Trabalho interditou as instalações da empresa nesta quinta-feira (9). Em entrevista a rádio Arapuan FM nesta sexta-feira (10) o técnico do Centro de Referência de Saúde do Trabalhador (Cerest), Arthur Satori, informou que a fábrica foram constatadas irregularidades na fábrica em uma inspeção realizada pelo órgão no ano passado.
De acordo com o técnico, o Cerest fez uma inspeção em conjunto com o Ministério Público do Trabalho em 2017 e foi encaminhado um relatório sobre a empresa. “Nessa inspeção foram identificadas algumas irregularidades e recomendações foram feitas no momento e foi,, inclusive, encaminhada para os procuradores do município porque eles quem conversam com a empresa”, explica.
Ainda de acordo com o técnico alguns vídeos foram analisados para avaliar o acidente em um dos silos da fábrica e foi notado que um dos outros dois silos que permanecem no local já sofreu danos. “Já solicitamos a empresa que após as atividades de limpeza seja feito um laudo para comprovar que esse silo está adequado para ser utilizado porque quando houve a queda ocorreu um pequeno amasso em um dos outros dois silos”, completou Arthur.
O prazo para a liberação dos trabalhos da fábrica, segundo informou o técnico depende da própria empresa. Quanto mais rápido eles apresentarem as evidências de segurança pedida pelo Cerest e pelo Ministério Público do Trabalho mais rápido será feita a liberação.
Blog de Márcio Rangel

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