Comerciários devem ir às ruas de Campina protestar contra os patrões. Ultima chance de acordo será dia 23

Publicado em 18 de janeiro de 2018

semAcordoFrente ao impasse com os sindicatos patronais, que continuam resistentes à apresentação de propostas satisfatórias para a celebração do acordo coletivo 2017/2018 da categoria, o Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Campina Grande e Região está articulando uma grande mobilização dos comerciários, para pressionar os patrões a atenderem as reivindicações da categoria.
Nesta quarta-feira (17) mais uma reunião com os representantes dos trabalhadores e lojistas chegou ao fim sem avanços quanto ao reajuste salarial do piso da categoria e outras cláusulas constantes da proposta da convenção. O desgaste no processo de negociação vem causando intranquilidade aos trabalhadores, que exigem de sua entidade sindical uma solução.
A sexta rodada de negociação aconteceu no Sindilojas, na Rua Maciel Pinheiro, Centro, tendo sido encerrada no início da noite. O Sindicato dos comerciários tenta negociar um reajuste de 3% para o piso dos trabalhadores, que continua recebendo o mesmo valor da convenção anterior (R$ 998,00). Os empresários não assimilam a proposta, o que dificulta o fechamento do acordo.
Outras cláusulas econômicas da convenção também encontram resistência no processo e negociação, segundo informou o presidente do Sindicato dos Comerciários, Jose do Nascimento Coelho. Estas dificuldades são atribuídas à legislação da reforma trabalhista, uma realidade vivenciada no momento pelos comerciários de várias cidades do país.
Há mais de dois meses com os salários congelados, e consequentemente, sem a garantia de seus direitos trabalhistas, os comerciários de Campina Grande enfrentam o aperto financeiro nunca visto antes, conforme disse Coelho.

SÉTIMA REUNIÃO
Na perspectiva do fechamento do acordo definitivo com a classe patronal o Sindicato dos Comerciários volta a se reunir com os patrões no próximo dia 23, a partir das 16 horas, no Sindilojas. Caso não haja acordo a categoria trabalhadora deve organizar um movimento de protesto nas ruas de Campina Grande.

Texto: Ascom – Sindicato dos Comerciários

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