Corpo de Coutinho, ex-atacante do Santos e da Seleção, é velado em Santos, SP

Publicado em 12 de março de 2019

O velório do ex-jogador Coutinho, que morreu após ter um infarto agudo no miocárdio na noite desta segunda-feira (11) em Santos, no litoral de São Paulo, acontece desde 1h desta terça-feira (12) no Salão de Mármore da Vila Belmiro. Coutinho defendeu o Santos Futebol Clube, foi campeão da Copa do Mundo pela Seleção em 1962 e fez dupla de ataque com Pelé.
Mengálvio e Dorval, ex-jogadores do Santos e companheiros de Coutinho, foram os primeiros a chegar ao Salão de Mármore para o velório do centroavante. Além deles, apenas familiares e alguns membros da diretoria do clube estiveram presentes nas primeiras horas da madrugada. Às 9h15, o ex-jogador Juary também foi se despedir de Coutinho.
Coutinho morreu aos 75 anos na casa da filha, com quem morava há quatro meses, em Santos. A causa da morte foi infarto agudo no miocárdio em decorrência de diabetes e hipertensão arterial sistêmica, afirmou ao G1 o médico Milton Mattozinho ao sair da residência. Em janeiro, Coutinho chegou a ser internado em um hospital na cidade. Por causa da diabetes, ele já havia tido três dedos do pé esquerdo amputados.
O velório ocorre desde 1h desta terça-feira e o sepultamento está marcado para acontecer às 18h na Memorial Necrópole Ecumênica, também em Santos. O clube decretou luto de três dias.

Dupla histórica com Pelé
Nascido Antonio Wilson Honório em Piracicaba, no interior paulista, em 11 de junho de 1943, Coutinho formou com Pelé uma das maiores duplas de ataque da história do futebol. Atuaram juntos nas décadas de 1950 e 1960.
“É uma grande perda. A tabelinha Pelé-Coutinho fez o Brasil ficar mais conhecido no mundo todo. Tenho certeza que um dia faremos tabelinha no céu. Minhas condolências à família”, lamentou Pelé.
A famosa linha de frente daquele Santos bicampeão da Libertadores do Mundial em 1962 e em 1963 era formada ainda por Dorval, Melgálvio e Pepe. Pelo clube, Coutinho ganhou ainda cinco títulos brasileiros e seis paulistas.
O atacante disputou 457 partidas pelo Santos, em duas passagens (1958/1967 e 1969/1970), e marcou 368 gols – é o terceiro maior artilheiro da história do time. Estreou em 17 de maio de 1958, quando tinha 14 anos. Foi o atleta mais novo a vestir a camisa da equipe profissional do Peixe.
Coutinho fez parte do elenco da Seleção que conquistou em 1962, no Chile, o bicampeonato da Copa do Mundo para o Brasil. Defendeu ainda Vitória, Portuguesa, Bangu, Saad e Atlas (do México).
No Twitter, o Santos lamentou a morte de seu ex-atacante. “A pequena área perdeu um dos seus professores”, diz a primeira mensagem.

Leia, abaixo, nota divulgada pelo Santos Futebol Clube:
“É com profundo pesar que comunicamos o falecimento de Antônio Wilson Vieira Honório, o eterno ídolo Coutinho, aos 75 anos de idade.
Coutinho é o terceiro maior artilheiro da história do Peixe, com 368 gols em 457 partidas pelo clube. O craque formou a parceria mais icônica da história do futebol ao lado de Pelé.
O eterno ídolo nasceu no dia 11 de junho de 1943, na cidade paulista de Piracicaba. Com a camisa do Alvinegro Praiano, Coutinho conquistou seis títulos paulistas, cinco brasileiros, duas Libertadores e Mundiais de Clubes. Já com a Seleção Brasileira, ele foi campeão mundial em 1962”.
G1

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