Derek Chauvin se recusa a depor no julgamento da morte de George Floyd

Publicado em 16 de abril de 2021

O julgamento do ex-policial americano acusado de matar George Floyd vai entrar na fase final, depois que ele se recusou a depor sobre o caso.
Pela primeira vez, o tribunal ouviu a voz de Derek Chauvin. Ele disse: “Vou invocar meu direito de não me pronunciar”. Pelo protocolo, os jurados não estavam presentes, mas foram comunidados.
O ex-policial responde a três acusações, sendo a mais grave homicídio culposo, aquele em que não há intenção de matar.
Durante o julgamento, os promotores chamaram 38 testemunhas. Pedestres descreveram o desespero de ver Chauvin ajoelhado sobre o pescoço de Floyd.
Policiais disseram que o gesto foi contra o treinamento que receberam e médicos afirmaram que as ações do ex-policial causaram a morte de Floyd.
A defesa levou sete pessoas para depor. Elas tentaram convencer os jurados que Derek Chauvin agiu de forma correta, que o uso de força foi justificado e que George Floyd morreu por problemas cardíacos agravados pelo uso de drogas.
Na segunda-feira (19), a defesa e a acusação vão apresentar os argumentos finais. Depois, os jurados vão se reunir a portas fechadas para decidir se consideram Chauvin culpado ou inocente de cada uma das acusações.
Também nesta quinta-feira (15), a poucos quilômetros dali, a ex-policial que matou Daunte Wright no domingo (11), compareceu à primeira audiência.
Kim Potter é acusada de negligência e de assumir o risco consciente de causar a morte do jovem de 20 anos.
Ela foi presa na quarta-feira (14) e liberada após pagar uma fiança equivalente a mais de R$ 500 mil.
Foto: POOL / via REUTERS
G1

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