Dilma promete zerar desmatamento ilegal até 2030. Anúncio foi feito durante encontro com Obama, na Casa Branca

Publicado em 1 de julho de 2015

zerarEm declaração conjunta dos governos do Brasil e dos Estados Unidos divulgada nesta terça-feira (30), a presidente Dilma Rousseff assinou compromisso de, até 2030, recuperar 120 mil km² de florestas e aumentar a participação de matrizes renováveis na geração de energia entre 28% e 33%. A presidente confirmou ainda que o país pretende zerar o desmatamento ilegal, mas não definiu uma data para isso.
A assinatura do documento ocorreu após encontro com o presidente norte-americano Barack Obama na Casa Branca, em Washington. O documento, no entanto, não apresenta as metas nacionais brasileiras que serão levadas para a Conferência do Clima de Paris, quando será fechado um novo acordo global para frear o aquecimento global e, com isso, conter a mudança climática.
“O Brasil implementará políticas com vistas à eliminação do desmatamento ilegal, em conjunto com o aumento ambicioso de estoques de carbono por meio do reflorestamento e da restauração florestal. Para tanto, o Brasil pretende restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares (120 mil km²) de florestas até 2030″, diz o documento, divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores.
No anúncio, Dilma e Obama ressaltaram os benefícios de ações para limitar o aumento da temperatura global e assinalaram que, nos últimos anos, os dois países têm estado “ativa e produtivamente engajados” em atividades que reduziram emissões de gases de efeito estufa.
De acordo com a declaração conjunta, Brasil e Estados Unidos reduziram emissões de gases de efeito estufa desde 2005. O texto diz que o Brasil reduziu as emissões em cerca de 41% desde 2005, enquanto os Estados Unidos diminuíram em cerca de 10%.
Na declaração, foi anunciada a criação de um grupo de trabalho formado pelo Brasil e pelos Estados Unidos sobre mudanças do clima, com o objetivo de “ampliar a cooperação bilateral em questões relacionadas ao uso da terra, energia limpa e adaptação, bem como diálogos políticos sobre a questão climática em nível nacional e internacional.”
G1

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