Em reunião, Ponte elege Kleina como alvo, sem descartar interino até o fim

Publicado em 9 de outubro de 2015

A reunião entre dirigentes da Ponte Preta na noite da última quarta-feira terminou com um consenso: Gilson Kleina, atualmente no Avaí e com passagem marcante pelo Majestoso entre 2011 e 2012, é o único nome em pauta para substituir Doriva. De imediato ou a partir de dezembro, para planejar a próxima temporada.
Caso o treinador não consiga a liberação junto aos catarinenses nos próximos dias, a Macaca está decidida a apostar em Felipe Moreira, auxiliar fixo do clube, como interino até o fim do Campeonato Brasileiro. Por enquanto, a cúpula alvinegra não trabalha com outro plano. A versão oficial do clube é que o quadro ainda não evoluiu. Nos bastidores, porém, a movimentação já existe.
Das possibilidades colocadas na mesa pelos dirigentes da Ponte, entre elas Milton Mendes, ex-Atlético-PR e que já está descartado, quem mais chamou atenção foi Gilson Kleina. Foi a única unanimidade. A diretoria quer o treinador do Avaí e está disposta a esperar por ele, seja a chegada para agora ou para um futuro próximo. Como já adiantou o gerente Gustavo Bueno na saída de Doriva, a Ponte não tem pressa para definir a contratação do novo comandante e confia em deixar a equipe nas mãos de Felipe Moreira.
O primeiro contato com Kleina já foi feito. Agora é aguardar a situação do técnico com o Leão da Ressacada. A multa rescisória surge como obstáculo. A questão financeira, uma vez que o pagamento da multa comprometeria os cofres do clube, e a situação confortável de momento na tabela do Brasileiro reforçam as chances de Felipe Moreira continuar no cargo.
Em um ano e nove meses de Ponte, Gilson Kleina conquistou um acesso e teve 48 vitórias, 32 empates e 35 derrotas em 115 partidas.
A tendência é que Felipe, que está há aproximadamente três meses no clube e é filho de Marco Aurélio Moreira, ex-treinador da Ponte, comande o time contra o Palmeiras, na próxima quarta-feira, em São Paulo. Dependendo dos resultados, a diretoria pode mudar de ideia e partir para um plano emergencial, principalmente em caso de aproximação da zona de rebaixamento. Hoje, a Macaca tem a permanência na elite – seu principal objetivo – encaminhada, com distância de dez pontos para a degola.
Não é a primeira vez que Kleina é cotado em outros clubes durante o trabalho no Avaí. Anteriormente, Santos e Botafogo já haviam demonstrado interesse nele, que, em julho, chegou a reafirmar o desejo de ficar na Ressacada até o fim de contrato. Ao contrário da Ponte, os catarinenses lutam contra a queda ponto a ponto: a equipe tem 33 pontos, dois a mais que o Goiás, que abre o Z-4 do Campeonato Brasileiro.
A história de Kleina com a Ponte foi interrompida em setembro de 2012, quando ele aceitou um convite para assumir o Palmeiras. Desde então, sempre tem o nome lembrado pela diretoria, apesar da resistência de parte da torcida pela maneira como saiu do clube. Durante a passagem de 115 jogos, com 48 vitórias, 32 empates e 35 derrotas, ele conquistou o acesso à elite nacional, em 2011, e levou a Ponte às semifinais do Paulistão no ano seguinte. É o treinador com mais partidas consecutivas à frente da Macaca nos últimos 18 anos.
Globoesporte

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