Ex-assessor de Bolsonaro, paraibano investigado no golpe recebeu R$ 239 mil do PL em 2023

Publicado em 14 de fevereiro de 2024

O PL, partido do qual Bolsonaro é presidente de honra, pagou ao longo do ano passado R$ 239,6 mil reais como salários para o ex-assessor Tércio Arnaud Tomaz e sua mulher, a enfermeira Bianca Diniz Arnaud.
O presidente do partido, Valdemar da Costa Neto, foi alvo de buscas e apreensão e acabou preso por porte ilegal de arma.
Natural de Campina Grande (PB), Tércio é apontado como um dos pilares do chamado “gabinete do ódio”, estrutura que funcionou no Palácio do Planalto durante a gestão Bolsonaro e cujo objetivo era disseminar notícias falsas e atacar adversários do ex-presidente.
Ele mantinha uma página de Facebook chamada Bolsonaro Opressor, na qual atacava, por meio de memes, adversários do então deputado federal. Ele se aproximou de Carlos Bolsonaro (Republicanos), apontado como responsável pelo “gabinete do ódio” e um dos filhos do capitão e com quem Tércio chegou a trabalhar na Câmara de Vereadores do Rio.
Segundo a prestação de contas do partido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Tércio Arnaud recebeu 9 pagamentos no ano passado, embolsando um total de R$ 119,9 mil. Já Bianca foi agraciada por 14 pagamentos em 2023, somando também R$ 119,7 mil.
Tércio é formado em Biomedicina e trabalhou como recepcionista em um hotel. Com a vitória de Bolsonaro na eleição de 2018, ele também foi um dos primeiros nomeados como assessor especial da Presidência com um salário de quase R$ 14 mil, mesmo sem experiência prévia em política.
Tércio Arnaud foi assessor especial de Jair Bolsonaro nos primeiros anos de gestão. Ele também administrou as redes sociais de Bolsonaro na eleição de 2018.

Foto: reprodução-redes sociais
Brasil 247/G1 PB

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