Ex-namorada teve participação em morte do dono de academia, diz DH

Publicado em 22 de janeiro de 2016

culpadaPoliciais da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) prenderam, na tarde de quinta-feira (21), Elen Cristina Curi Ferreira, 23 anos, ex-namorada de Felipe Lavina e suspeita de ter planejado o assassinato dele em outubro de 2015, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Outro suspeito, identificado como Luigi Sirino dos Santos, também participou do crime e foi preso no mesmo dia.
Segundo o delegado Giniton Moraes, da DHBF, Elen Cristina foi quem informou sobre o dinheiro que estava no cofre da casa de Felipe e quem deixou a casa aberta para facilitar o crime.
“A conclusão do inquérito policial dá conta de que o crime foi previamente elaborado por Elen, que foi até um dos autores do crime – agora falecido, Marlon, também conhecido como “Semente” – levou até ele informações privilegiadas de que dentro da casa da vítima havia uma quantia determinada de dinheiro. A partir do momento em que ele teve essa informação, ele cotou outros participantes, entre eles o Luigi”, explicou o delegado.
Os suspeitos de envolvimento no crime foram identificados como: Marlos Paranhos da Silva, vulgo “semente”, morto por traficantes em 29 de outubro de 2015, que foi quem puxou o gatilho e atirou em Felipe; um adolescente de 17 anos, que já está preso desde outubro e foi quem informou a participação de Elen à Polícia; Luigi Sirino dos Santos, de 20 anos, preso na quinta-feira junto com Elen; e um outro suspeito que também foi morto por traficantes, mas que ainda não teve a identificação civil descoberta pela polícia.
Segundo a Divisão de Homicídios, durante o assalto, os quatro suspeitos usavam capuz, mas, em um determinado momento Semente tirou o capuz e foi identificado pela vítima, já que a avó do traficante morava na mesma rua de Felipe e o suspeito frequentemente aparecia por lá.
“Quando a vítima o reconhece, ele não tem outra – segundo o ponto de vista dele, criminoso – saída senão eliminar a vítima temendo que, em qualquer investigação posterior, a vítima pudesse identificá-lo”, disse Giniton.
De acordo com o delegado, a morte dos dois suspeitos que participaram no crime pode ter sido uma represália dos traficantes e seria uma “queima de arquivo”. Elen foi localizada no apartamento de sua tia, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, na Zona Sul do Rio. Já Luigi estava no bairro Miguel Couto, em Nova Iguaçu. Em seu depoimento, Elen negou ter participado do crime.
Os dois suspeitos já haviam sido detidos duas semanas após o crime, mas ela foi liberada há cerca de um mês, após conseguir um habeas corpus. Luigi teve a prisão temporária expirada e também estava em liberdade.
À mãe de Felipe, dona Rita de Cássia da Silva, ela teria dito pouco depois da morte do namorado. “Tia, não fica assim não. A Justiça será feita”, como revelou Rita na época.
Inicialmente, as investigações apontavam para um sequestro do qual Elen também teria sido vítima e de roubo seguido de morte. Elen dizia que o casal dormia quando teve a casa invadida, antes de serem levados no carro da vítima junto com joias, celulares e uma quantia em dinheiro.
A polícia obteve informações do suposto plano depois que um adolescente que teria participado do crime se entregou à polícia.
G1

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