Ex-presidente da ACI diz que “outros diretores” montaram projeto de bar na entidade, mas foram “covardes” e se ausentaram na hora das acusações

Publicado em 19 de novembro de 2023

O ex-presidente da Associação Campinense de Imprensa – ACI, radialista Edson Pereira fez várias postagens no grupo de whatsapp IMPRENSA CAMPINENSE na semana passada, relatando fatos sobre sua gestão à frente da entidade, mais especificamente sobre a polêmica da autorização de funcionamento de um bar em sua sede, às margens do Açude Velho. A instalação do bar gerou dívidas, críticas, virou caso de polícia e até mesmo a Universidade Federal de Campina Grande – UFCG – dona do prédio onde a ACI estava, pediu sua desocupação.
Conforme as postagens de Edson Pereira, em tom de desabafo, não foi ele o responsável pela instalação do bar Budega Rainha na sede da ACI, “mas fui o bode e o boi de piranha para covardes que se ausentaram na hora das acusações injustas e inverídicas que fui submetido”. Ele acrescentou ainda que “fui ferido como homem, pai de família e profissional da comunicação”.
“Não fui eu quem convidei nem montou projeto de parceria com a Budega Rainha. Foram outros diretores, que depois se calaram e me deixaram fritar na fogueira de São João. Eu tenho o nome de todos. Mas preferi, como homem, esperar que cada um se apresentasse. Coisa que nunca fizeram. E o Judas no Poste fui eu”, continua o ex-presidente em suas postagens.
Ainda sobre o funcionamento do bar, ele diz que “membros da imprensa” que facilitaram a montagem e o contrato do bar, diante da necessidade de pagar as contas da entidade “depois que deu errado sumiram”, o deixando como culpado. “Eu tenho o nome de todos e fiquei calado”, afirma.
Pelo contrato de comodato entre a ACI e a UFCG, para a cessão do prédio é proibido a instalação de qualquer estabelecimento comercial no local, a exemplo de bar, daí a geração de toda a polêmica. Além disso, houve modificação na estrutura interna do imóvel, o que também não era permitido. Diante do fato a UFCG determinou a retirada do bar do local. As proprietárias do bar, entretanto, recorreram à Justiça pedindo indenização pelo que haviam investido no setor. Nada sobre isso ainda foi resolvido.
Edson Pereira diz também que “membros da imprensa incentivaram para que elas (as proprietárias) não saíssem”. Ele acredita que o objetivo era prejudicar sua atuação como dirigente da entidade. “Fomos vítimas de um complô para desacreditar a gestão”, afirma, completando ainda que “estávamos lidando com bandidas e não sabíamos”. A princípio a idéia do bar era no sentido de organizar financeiramente a entidade e garantir melhorias físicas no imóvel.
Sobre o comodato para cessão do prédio, durante reunião do ex-presidente da ACI com a reitoria da UFCG foi explicado que não há nenhuma comprovação do acordo. Ele cita ainda que durante a reunião, já tomada a decisão de devolver o prédio para a universidade, ficou acertado que isso só aconteceria se a ACI tivesse um espaço num equipamento cultural que seria construído no local. “Isso foi negociado diretamente com o reitor”, garante.
A UFCG acaba de anunciar, com parcerias financeira e política, a construção do equipamento, reservando um espaço para a entidade. Aquele ex-presidente diz ainda que “tentamos salvar a entidade, mas fomos boicotados. Agora vem político querer comprar o direito de salvador? Aonde estavam quando solicitamos ajuda?”. Por fim, sobre a motivação de somente agora falar sobre o caso, ele diz que “aguardava a pronúncia dos que colocaram o bar e aquelas bandidas lá dentro”, mas os que “fizeram e realizaram os acordos sumiram no anonimato. Mas chegou a hora de colocar os pingos nos IS”, concluiu.

Por Apolinário Pimentel

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