Ex-presidente Trump e filhos são intimados a depor pela procuradora-geral de NY, suspeitos de fraudes fiscais

Publicado em 4 de janeiro de 2022

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seus dois filhos mais velhos foram intimados a depor sobre supostas fraudes fiscais nos negócios da família.
O processo judicial movido pela procuradora-geral de Nova York, Letitia James, se tornou público nesta segunda-feira (3) e faz parte de uma investigação civil que está em andamento.
As intimações para Trump, Trump Jr., e Ivanka são relativas a uma “avaliação de propriedades pertencentes ou controladas” pela Organização Trump, segundo a agência Associated Press.

O que é investigado?
A Procuradoria-Geral do estado de Nova York investiga se a Organização Trump inflou indevidamente o valor de seus bens nas demonstrações financeiras anuais.
Segundo a suspeita, isso teria sido feito para conseguir empréstimos. Nos EUA, para conceder o valor, os bancos analisam qual é o patrimônio de quem quer ter acesso à linha de crédito.
Investigações civis, como essa, podem resultar apenas em punições econômicas – é claro, se forem encontradas evidências de irregularidades.
No entanto, caso as investigações levem até a descoberta de outros crimes, um inquérito criminal não é descartado.

Briga legal
A tentativa da procuradora-geral de obter o depoimento de Trump já havia sido relatada em dezembro, mas a ação divulgada nesta segunda mostra, pela primeira vez, que os investigadores também querem ouvir Ivanka e Trump Jr.
No entanto, os advogados da família Trump – que não se pronunciaram imediatamente sobre o assunto – devem apresentar pedidos para anular as intimações, criando uma briga legal semelhante à que aconteceu no ano passado, depois que o escritório de Letitia intimou outro filho de Trump, Eric.
Trump abriu um processo contra a procuradora-geral no mês passado, tentando encerrar a investigação, depois que ela tentou marcar seu depoimento para o dia 7 de janeiro.
A ação de Trump, movida em um tribunal federal, alega que a investigação violou seus direitos constitucionais em um “esforço velado para difamar publicamente Trump e seus associados”.
G1

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