Golpes com bastões, choques elétricos e asfixia: ONU mostra como funciona a tortura na Venezuela

Publicado em 19 de setembro de 2024

A tropa de elite de Nicolás Maduro continua agindo livremente e cada vez mais sem medo. O mandatário já não disfarça que vem transformando a Venezuela em uma ditadura disfarçada.
O documento divulgado hoje pela força-tarefa da ONU relata uma série de torturas contra dissidentes, inimigos políticos e até cidadãos comuns que apenas protestaram contra o resultado da última eleição (que ainda é vista sob enorme desconfiança da comunidade internacional).
Desde a divulgação do resultado do (contestado) pleito, mais de 25 pessoas morreram. A maioria delas é formada basicamente por um grupo: jovens com menos de 30 anos e vindos de bairros populares.
Segundo os investigadores independentes, mais de 120 pessoas foram presas em julho em eventos da oposição. Na primeira semana de protestos após as eleições houve mais de 2 mil detidos, entre elas crianças com deficiência, que foram acusadas de terrorismo e incitação ao ódio.
Sobre a tortura: de acordo com os analistas da ONU, os métodos incluem espancamentos com tábuas de madeira, bastões envoltos em espuma, socos, choques elétricos, asfixia com sacos plásticos, simulação de afogamento e privação de sono por meio de luzes intensas ou música alta. Isso sem contar violência psicológica e denúncias de abusos sexuais.
Maduro e a ditadura bolivariana não comentaram. O cerco segue se fechando.
R7

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