Grupo explode cofre dos Correios e caixa eletrônico na Paraíba

Um cofre de uma agência dos Correios e um caixa eletrônico de posto de atendimento bancário foram explodidos na madrugada desta sexta-feira (28) na cidade do Congo, no Cariri paraibano. Testemunhas informaram a Polícia Civil que pelo menos cinco homens participaram da ação em um veículo Ford EcoSport. A suspeita é que eles não conseguiram levar nada em dinheiro de nenhum dos locais.
Segundo o delegado Yuri Givago, não foram encontrados vestígios de notas nos locais. “Normalmente nessas explosões nós encontramos notas rasgadas ou queimadas pelo chão, mas desta vez só tinha os escombros. O carro-forte abasteceu a cidade há dois dias atrás, talvez não tivesse nenhum dinheiro”, explicou. A polícia acredita que os criminosos explodiram o caixa eletrônico e, como não encontraram dinheiro, seguiram para a agência dos Correios, onde provavelmente
também não encontraram notas. Até as 6h30, o Instituto de Polícia Científica (IPC) realizava a perícia no local. Antes de fugir o grupo atirou diversas vezes para cima, inclusive atingindo algumas paredes de lojas da cidade, segundo o delegado Yuri Givago. Os criminosos ainda espalharam grampos por uma estrada e dois pneus de carros da polícia foram furados. A Polícia Militar ainda realizou rondas na região, mas ninguém foi preso. O grupo fugiu em direção a cidade de Jataúba, Pernambuco.
Serra Rodonda – Ontem, o caixa eletrônico de uma agência bancária da cidade Serra Redonda, no Agreste paraibano, foi explodido nesta quinta-feira (22). Essa é a 7ª ação contra agências bancárias da cidade.
Os criminosos chegaram em uma caminhonete e duas motos. Eles explodiram o caixa, mas a máquina estava vazia.
No dia anterior, um problema impediu que o caixa fosse abastecido pelo carro forte. Eles fugiram na direção da cidade de Massaranduba atirando para cima.
Ocorrências contra bancos Conforme levantamento feito pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários da Paraíba, esta é a 97º ocorrência de violência contra bancos em 2015.

Redação com G1