Japão proíbe visitas à ilha de Okinoshima, patrimônio mundial da Unesco

Publicado em 16 de julho de 2017

ilhaO Japão proibirá a partir de 2017 as visitas à ilha de Okinoshima, um dos lugares mais sagrados do arquipélago e que foi considerado no domingo passado como patrimônio da humanidade pela Unesco, braço da ONU para educação, cultural e saúde.
A ilha no Mar do Japão é administrada pelo complexo de tempos Munaka Taisha, de denominação xintoísta. Segundo a tradição, um monge é único residente de Okinoshima, situada diante de Kyushu, a ilha mais meridional do Japão.
Só que a ilha recebia visitantes um dia por ano, em 27 de maio. Mas apenas homens. Mulheres estavam proibidas. O número de visitantes, no entanto, se limitava a 200 homens, que deviam fazer suas abluções antes de entrar em Okinoshima.
Após o local ser laureado pela Unesco, os proprietários da ilha decidiram proibir a partir de 2018 todas as visitas. Segundo um dos porta-vozes, o objetivo é proteger o lugar.
Os monges xintoístas serão os únicos que poderão ter acesso à ilha, assim como pesquisadores que trabalham para preservar a zona.
Durante muito tempo, a ilha foi local de intercâmbio com o exterior e abriga inúmeros vestígios desse passado.
G1

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