Justiça aceita denúncia e motorista vira réu por atropelar e matar procurador e engenheiro em São José

Publicado em 27 de setembro de 2017

atropelouA Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina contra o motorista que atropelou um procurador e um engenheiro em São José, na Grande Florianópolis, no início do mês. O recebimento foi confirmado pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), apesar de não ter sido publicado em Diário Oficial da Justiça até a manhã desta quarta (27). O motorista permanece preso desde do dia do acidente, 1º de setembro.
A 1ª Vara Criminal de São José recebeu a denúncia em 19 de setembro e na terça (26) encaminhou para publicação. De acordo com a assessoria de comunicação do MPSC, a 2ª Promotoria de Justiça denunciou dois homicídios dolosos qualificados, um tentado e embriaguez ao volante.
De acordo com Claúdio Gastão da Rosa Filho, um dos advogados do réu, Felipe Silva Pereira, informou que foi notificado para apresentar a defesa preliminar. “Atravessei um requerimento porque várias provas que foram requeridas pela defesa ainda não foram anexadas ao processo. Para rebater a acusação que foi oferecida de maneira excessiva, precisamos dessa documentação”.
De acordo com a assessoria do TJSC, após a publicação do recebimento da denúncia, a defesa terá 10 dias para se manifestar, antes que comece a fase de instrução.

Atropelamento
O procurador Aor Steffens Miranda, 50 anos, e o engenheiro civil João Carlos Schultz, de 36 anos, morreram na madrugada do dia 1º de setembro na Avenida Beira-Mar de São José. Imagens de câmera de segurança registraram o momento em que uma Mercedes atropelou os homens. De acordo com a polícia, as vítimas estariam conversando na calçada e foram projetadas a cerca de 50 metros.
Felipe foi detido no mesmo dia à noite e permanecia preso até esta quarta (27). Segundo a PM, ele tinha indícios de embriaguez. A defesa do motorista alegou na ocasião que o ocorrido foi um acidente. O pai de Felipe falou que o filho não estava bêbado e que pode ter sofrido um mal súbito ao volante. “Vou demonstrar que os fatos narrados na denúncia não encontram amparo na realidade do que aconteceu naquele dia trágico”, afirmou Gastão Filho nesta quarta (27).
G1

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