Laudo descarta que motorista que atropelou e matou criança tenha sido linchado, em CG

Publicado em 4 de novembro de 2016

laudoA Delegacia de Homicídios de Campina Grande divulgou nessa quinta-feira (3) que o laudo do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) de Campina Grande descartou a possibilidade de Rinaldo Lima da Silva Júnior, de 26 anos, ter morrido vítima de linchamento. O jovem morreu após cair dentro do Canal do Prado, no bairro Catolé, no dia 11 de outubro. Segundo testemunhas, ele teria atropelado um menino de três anos e tentado fugir. No entanto, alguns moradores da região afirmaram que ele havia sido espancado até a morte.
Cinco dias depois, o pai da criança, Adriano Aleixo de Oliveira, foi assassinado a tiros no dia 16 de outubro, no bairro do Catolé. Segundo a Polícia Civil, a vítima foi executada por três homens encapuzados, que estavam em um carro preto. Ivanildo Santos Silva, tio de Rinaldo, foi preso, mas liberado em seguida. A Polícia ainda investiga o crime.
“O médico que atendeu Rinaldo disse que ele não foi vitima de homicídio. Foi acidente em decorrência dele não usar cinto de segurança no momento do impacto. Já Rinaldo, que estava sendo investigado por apontar a residência do pai da criança aos executores, foi liberado na audiência de custódia. As investigações continuam no sentido de identificar e localizar os suspeitos pelo crime. Até onde a delegacia apurou, o pai da criança não era envolvido com o crime”, disse Francisco de Assis, delegado responsável pelo caso.
O laudo afirma que a morte foi provocada por uma lesão na aorta torácica, ocasionada por uma pancada no volante, no momento da batida. O menino atropelado teve apenas ferimentos leves.

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