Levantamento de infestação do mosquito da dengue apresenta redução em Campina

Publicado em 27 de outubro de 2015

O 4º Levantamento Rápido do Índice de infestação do Aedes aegypti – Liraa, apresentou uma redução em comparação com o último levantamento em Campina Grande. O índice saiu de 7,6 para 6,0, o que significa dizer que em 6% das 7832 casas vistoriadas foram encontradas larvas do mosquito capazes de transmitir a dengue. Apesar da diminuição significativa, o risco de transmissão da doença continua elevado na cidade e a população precisa contribuir no trabalho de prevenção e de combate ao mosquito. O levantamento foi realizado neste mês de outubro.
A cidade foi dividida em 19 áreas e em 15 delas o índice ficou acima de 4,0, caracterizando alto risco de transmissão da dengue. “É por isso que as pessoas precisam colaborar com o trabalho do Agente de Combate às Endemias. Estamos com pouco larvicida em função de um desabastecimento internacional e as pessoas precisam ajudar neste combate fazendo a parte delas e recebendo os agentes para o trabalho mais preventivo e educativo”, disse a Diretora de Vigilância à Saúde da Secretaria de Saúde municipal, Eliete Nunes.
Dos quase 500 focos do mosquito encontrados, 455 foram em tonéis, caixas d’água ou cisternas, reservatórios que ficam no solo utilizados para armazenamento de água, o que representa 93,4% dos criadouros onde estavam as larvas identificadas. “As pessoas precisam redobrar os cuidados, sobretudo a partir de novembro quando o racionamento na cidade será ampliado e haverá a necessidade de guardar mais água ainda”, disse Eliete.
Os bairros com maiores índices foram José Pinheiro, Mirante, Monte Castelo e Santo Antônio (11,7%) “Nós fazemos dois tipos de amostragens, sendo que uma diz respeito ao índice de infestação de acordo com o prédio, e esta é a que adotamos, e a outra se refere à infestação por recipientes, que é maior. Ou seja, se considerarmos esta segunda amostragem este índice é maior e, por isso, cobramos tanto que os moradores precisam vigiar as suas casas no combate à dengue”, disse a Coordenadora de Vigilância Ambiental e Zoonoses, Rossandra Oliveira.
Rossandra ressaltou o trabalho que é feito para combater o mosquito com o recolhimento de pneus, a borrifação, o carro fumacê, o próprio lavircida, a colocação de peixes nas cisternas, a distribuição de tampas para fechar caixas d’água, além da parte educativa de casa em casa e nas ruas. “A Secretaria de Saúde já tem também o Disk-Dengue pelos telefones 3310-7062 ou 3322-5760 e criamos o Whatsapp da Dengue (9991-0553) para que os campinenses possam denunciar locais de infestação do mosquito”, concluiu.

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