Levir Culpi reclama de pancadas do Joinville: “Eles lutaram, não jogaram”

Publicado em 30 de setembro de 2015

Vice-líder do Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG esteve duas vezes à frente no placar contra o Joinville, lanterna da competição, neste domingo, na Arena Joinville, em Santa Catarina. No entanto, o resultado da partida foi de 2 a 2. A explicação para o fato de o Galo não ter conseguido manter a vantagem foi creditada, pelo técnico Levir Culpi, ao ambiente criado pelos jogadores e a torcida do time catarinense, que pressionaram bastante a arbitragem.

– Acho que o jogo foi decidido na falta de aproveitamento das oportunidades criadas. Foram muitas. Você tem seis, sete chances para fazer, e fizemos só dois gols. Ficou mais por aí. Além disso, durante o jogo, a pressão exercida pela torcida e os jogadores do Joinville sobre o Atlético-MG. Uma pressão sem sentido, pois, se alguém saiu prejudicado no primeiro tempo, eu tenho a impressão que foi o Atlético-MG. Íamos cobrar um lateral rapidamente, e um jogador, que já tinha cartão amarelo, impediu a cobrança. O que é que é isso? O que o juiz tem que fazer? A situação ficou por aí.

Sobre o Atlético-MG não ter conseguido manter a vantagem no placar até o fim do jogo, Levir disse que o clima criado pelo Joinville abalou a parte psicológica dos jogadores do Galo.
– Esse é um trabalho diário que se faz. O clima da partida ficou para o Joinville, porque eles criaram um clima favorável para competir. Através ainda de, como vou dizer, se é que eu posso usar o termo deslealdade, pois eles estavam reclamando sem razão. Reclamaram sem ter razão. E criaram o clima. Mexe muito com a parte emocional. A concentração é fundamental para qualquer competição. A impressão que passou é que o Joinville foi extremamente prejudicado, se criou um clima ruim, jogadores do Joinville distribuindo pancadas desde o início do jogo. Eles lutaram, eles não jogaram. Eles têm os méritos pelo resultado. Se eles continuarem jogando assim, dificilmente vão perder os jogos.

O treinador atleticano também se queixou da falta de pontaria dos seus atacantes e disse que o Galo criou inúmeras oportunidades de balançar a rede do Joinville, mas que não teve tranquilidade para concluir a gol.

Da nossa parte, o problema maior foi na finalização. Tivemos chances claras, que não temos nem nos treinamentos. Se pelo menos acertássemos quatro ou cinco… Faltou um poder de definição melhor, apesar de a gente ter feito dois gols. Não sei exatamente a palavra para definir, pois fizemos dois gols. Se tivéssemos vencido, ok, foram dois gols. Talvez seja a concentração. E o equilíbrio no momento da batida. O gramado estava molhado, mas estava bom, dava para tocar. Faltou esse último chute, precisão na finalização. Foi o nosso maior problema, o que dependeu do Atlético-MG
Globoesporte

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