Mães de bebês com Síndrome Congênita do Vírus Zika recebem kit de estimulação sensorial

Publicado em 17 de novembro de 2016

kitO projeto Redes de Inclusão, iniciativa do Unicef e parceiros, entrega esta semana kits para estimulação sensorial a mães de bebês com Síndrome Congênita do Vírus Zika em Campina Grande.

A entrega do material com dez itens diferentes acontece às 9h da quinta-feira, 17, no Clube Campestre. Estarão presentes representantes do Unicef, do Ministério da Saúde, do Instituto de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Social – Ipads, e das diversas secretarias municipais de Campina Grande.

Em seguida, haverá um almoço no Hospital Municipal Pedro I e será feita uma demonstração no Ambulatório Especializado sobre o uso correto dos produtos componentes do kit.

O material foi confeccionado a partir de uma ampla discussão realizada ao longo de várias reuniões em Campina Grande e deve ser utilizado em todo o país. Os objetos devem ajudar no desenvolvimento psicomotor das crianças com atividades de fisioterapia e estimulação cognitiva em casa.

Na sexta-feira, 18, a partir das 9h será realizada a discussão com os integrantes do Comitê Intersetorial do Redes de Inclusão sobre a construção de um guia de apoio às famílias para a estimulação das crianças.

Os membros, representantes de diversas classes da área da saúde, vão agora elaborar este guia que será divulgado em todo o país. No período da tarde, eles também discutirão a criação de uma cartilha sobre diretos das mulheres para ser distribuído com as mães dos bebês.

A programação da sexta-feira será no Centro Regional de Reabilitação e Assistência em Saúde do Trabalhador – Cerast, no bairro Dinamérica.

O objetivo do Redes de Inclusão é capacitar as famílias dos bebês para realizarem os procedimentos corretos na criação das crianças com a Síndrome, capacitar os profissionais de saúde e educação para trabalharem com os procedimentos mais avançados para atuação com o problema e articular uma rede de colaboração para que os métodos desenvolvidos em todo o país sejam padronizados.

“É importantíssimo o que Campina Grande está fazendo porque estamos desenvolvendo conhecimento para o mundo todo sobre este assunto”, explicou a fisioterapeuta do Hospital Pedro I, Jeime Leal.

Em Campina Grande também foi desenvolvido o projeto Zikalab, que envolve outros promotores, e que capacitou 200 profissionais de saúde de toda a região para o trabalho com as crianças com a Síndrome. Apenas seis cidades brasileiras receberam o programa e Campina é uma delas por ter desenvolvido uma rede de assistência às famílias e às crianças com o Ambulatório Especializado do Hospital Pedro I que atende 118 crianças.

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