Médicos confirmam morte cerebral de menino baleado na cabeça na Baixada Fluminense
Publicado em 5 de setembro de 2017O menino Renan dos Santos Macedo, de 8 anos, baleado na cabeça na noite de domingo (3), teve morte cerebral constatada nesta segunda-feira (4).
O diagnóstico foi confirmado por médicos do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, na Baixada Fluminense. Segundo as informações, a criança foi dada como morta às 17h32, após conclusão do protocolo de morte encefálica.
“Assim como a direção e toda a equipe médica do hospital, a Secretaria de Estado de Saúde lamenta a perda da família, presta solidariedade neste momento de grande dor e segue à disposição dos pais e familiares”, informou a pasta, em nota, na noite desta segunda.
“Os médicos fizeram tudo o que puderam fazer, foram bem transparentes. O Renan lutou até a última hora, agora, a gente só pede que continuem as orações para o pai e para a mãe. Eu não sei nem como vai ser o meu acordar de amanhã, mas, infelizmente aconteceu essa fatalidade. A gente não sabe o que vai acontecer daqui pra frente”, disse o irmão de Renan, o técnico de celulares Leonardo Macedo.
Ele acrescentou que a família optou por não doar os órgãos de Renan.
O diagnóstico foi confirmado por médicos do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, na Baixada Fluminense. Segundo as informações, a criança foi dada como morta às 17h32, após conclusão do protocolo de morte encefálica.
“Assim como a direção e toda a equipe médica do hospital, a Secretaria de Estado de Saúde lamenta a perda da família, presta solidariedade neste momento de grande dor e segue à disposição dos pais e familiares”, informou a pasta, em nota, na noite desta segunda.
“Os médicos fizeram tudo o que puderam fazer, foram bem transparentes. O Renan lutou até a última hora, agora, a gente só pede que continuem as orações para o pai e para a mãe. Eu não sei nem como vai ser o meu acordar de amanhã, mas, infelizmente aconteceu essa fatalidade. A gente não sabe o que vai acontecer daqui pra frente”, disse o irmão de Renan, o técnico de celulares Leonardo Macedo.
Ele acrescentou que a família optou por não doar os órgãos de Renan.
Até o início da noite, a Secretaria de Estado de Saúde comunicava que o menino estava em estado gravíssimo. Agora, com a comunicação da morte, o caso passou a ser investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
Durante o período em que esteve internado, Renan chegou a ter nove paradas cardíacas e estava em estado gravíssimo antes de ter a morte cerebral confirmada.
A criança foi atingida quando o pai tentava fugir de um arrastão em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O pai do menino levava Renan para a casa da mãe quando, na Avenida Gomes Freire, em Gramacho, percebeu que criminosos armados estavam abordando veículos.
O pai viu a movimentação dos bandidos e tentou fugir. Quando os bandidos perceberam, atiraram ao menos cinco vezes contra o carro. Quando viu que o filho tinha sido atingido, o pai acelerou o automóvel até o hospital, onde a criança permaneceu internada.
A criança foi atingida quando o pai tentava fugir de um arrastão em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O pai do menino levava Renan para a casa da mãe quando, na Avenida Gomes Freire, em Gramacho, percebeu que criminosos armados estavam abordando veículos.
O pai viu a movimentação dos bandidos e tentou fugir. Quando os bandidos perceberam, atiraram ao menos cinco vezes contra o carro. Quando viu que o filho tinha sido atingido, o pai acelerou o automóvel até o hospital, onde a criança permaneceu internada.
Mãe está inconsolável
Em vigília no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, Luciene Souza dos Santos, mãe de Renan, estava inconsolável. Além dela, toda a família do menino passou a madrugada na porta do hospital à espera de notícias do estado de saúde da criança.
“O Renan é um menino feliz, o Renan é um menino alegre. Entendeu? O Renan, ele com 8 anos, ele já tinha sonhos. Ele já falava os sonhos dele. Entendeu? Então, isso não pode acontecer, isso não pode acontecer. Tem que haver justiça. Isso tem que acabar. O meu filho saiu pra passear, o meu filho não saiu pra receber uma bala na cabeça…”, desabafou a mãe.
G1
Em vigília no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, Luciene Souza dos Santos, mãe de Renan, estava inconsolável. Além dela, toda a família do menino passou a madrugada na porta do hospital à espera de notícias do estado de saúde da criança.
“O Renan é um menino feliz, o Renan é um menino alegre. Entendeu? O Renan, ele com 8 anos, ele já tinha sonhos. Ele já falava os sonhos dele. Entendeu? Então, isso não pode acontecer, isso não pode acontecer. Tem que haver justiça. Isso tem que acabar. O meu filho saiu pra passear, o meu filho não saiu pra receber uma bala na cabeça…”, desabafou a mãe.
G1