Ministro da Saúde propõe isolar homossexuais para barrar contágio da varíola dos macacos
Publicado em 10 de agosto de 2022
Cumprindo agenda na Paraíba, o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou de um ação de conscientização sobre a Poliomielite em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), no bairro do Cristo Redentor, na capital João Pessoa.
Durante o evento, ele falou sobre a preocupação com os casos de Monkeypox, a varíola dos macacos, que vem se disseminando pelo país. Ele anunciou que o Brasil deve adquirir 50 mil vacinas para combater a doença.
Em declaração polêmica, o gestor nacional da Saúde também apresentou outras alternativas para conter o avanço da doença, uma delas seria fazer o isolamento de pessoas que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo.
Segundo Queiroga, a doença tem atingido, em sua maioria, o público homossexual. Ele assegurou que sua fala é em tom de proteção e não de discriminação.
– É fundamental conversar com a população brasileira sobre as formas de evitar essa doença. Infelizmente, hoje, a grande maioria dos indivíduos que tem essa doença são homens que fazem sexo com homens. Essa minha palavra não é para discriminar, é para proteger, porque essa é uma questão epidemiológica. Pode haver um contágio pele a pele, qualquer pessoa que toque em uma lesão contaminada pelo vírus, pode contrair a doença. Se nós fizermos o diagnóstico, isolarmos essas pessoas e fizermos um anúncio para que se reduza o número de parceiros sexuais, podemos baixar. Essa minha fala, inclusive, vai na esteira do que o próprio diretor da Organização Mundial de Saúde (OMS) vem declarando – pontuou.
Agência Brasil