Morte de Marielle Franco: Marun diz que só ‘imbecil’ pensou que violência no RJ seria resolvida em 30 dias

Publicado em 16 de março de 2018

marunAo comentar a morte da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ), o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou nesta quinta-feira (15) que só quem é “imbecil” achou que em 30 dias a violência no estado do Rio de Janeiro seria resolvida.
Marun deu a declaração após ser questionado sobre o balanço que o governo faz do primeiro mês da intervenção federal na segurança do Rio.
“Imbecil é quem imaginou que em 30 dias nós teríamos solucionado a questão da violência no Rio de Janeiro, essa nunca foi a nossa pretensão, nós temos um trabalho de longo curso, ele será realizado”, afirmou o ministro.
“E, se esse assassinato tinha o objetivo de nos assustar, de nos retirar do nosso rumo, esses bandidos se engaram”, completou Marun.
Responsável pela interlocução política do governo, o ministro avaliou, ainda, que o assassinato de Marielle Franco reforça a necessidade de medidas “extremas” no estado, como a intervenção federal.
“A morte da vereadora é só mais uma evidência de que nós estamos no caminho certo ao decretarmos uma intervenção que recupere o sentido de autoridade no estado do Rio de Janeiro. É um crime bárbaro”, disse.
Marielle Franco foi morta a tiros nesta quarta (14), na região central do Rio de Janeiro. Segundo as primeiras informações da polícia, bandidos em um carro emparelharam ao lado do veículo no qual a vereadora estava e dispararam.
Marielle foi atingida com pelo menos quatro tiros na cabeça. A perícia encontrou nove cápsulas de tiros no local. Os criminosos fugiram sem levar nada.
A Polícia Civil do Rio acredita que os assassinos seguiram Marielle desde o momento em que ela saiu do evento onde estava na Lapa, no centro da cidade, na noite desta quarta. Ela pode ter sido perseguida por cerca de quatro quilômetros.
Segundo a investigação, Marielle não tinha o hábito de andar no banco de trás do veículo, que tem filme escuro nos vidros. Na noite desta quarta, no entanto, ela estava no banco traseiro quando o crime ocorreu, o que seria mais uma prova de que os assassinos estavam observando a vítima há algum tempo.
G1

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