Mulher de pastor ameaça estudante, mas polícia investiga denúncia de que é ele o autor do assédio sexual

Um pastor evangélico, estudante de direito da Faculdade Maurício de Nassau, em Campina Grande, foi detido na noite desta terça-feira (19) sob acusação de assédio sexual contra uma colega de sala. Ele foi denunciado por uma aluna da instituição.
Segundo relatos das testemunhas, o suspeito havia sido transferido de uma unidade acadêmica, onde, supostamente, já enfrentava acusações de assédio sexual por outra vítima. Além disso, foi mencionado que o suspeito alegava ter tido relações com colegas de sala para amigos e outros colegas.
Ainda de acordo com as testemunhas, o pastor teria comunicado à esposa que uma colega estaria interessada em manter relações sexuais com ele. A esposa tomou posse do celular do marido e enviou diversos áudios ameaçadores à jovem.
“Já havia rumores sobre o assédio há algum tempo. Ele não comparecia às aulas há dias, e foi quando as colegas começaram a comentar que a esposa havia proferido várias ameaças à moça. Isso resultou em um pré-infarto e hospitalização”, relatou um dos estudantes em uma rede social.
A Polícia Militar foi acionada e conduziu o suspeito à central de Polícia para prestar esclarecimentos. O pastor assinou o Termo Circunstancial, foi interrogado e posteriormente liberado.
Em nota, a Uninassau de Campina Grande afirma que tomou conhecimento do suposto caso de assédio e que se coloca à disposição das investigações. Além disso, em paralelo, está abrindo um processo disciplinar para investigar as denúncias.

Confira a nota na íntegra:
“A Uninassau de Campina Grande informa que tomou conhecimento do suposto caso de assédio a alunas por parte de um estudante da unidade e enfatiza que repudia todo e qualquer ato do tipo.
Ciente das denúncias, a Universidade ressalta que se coloca à disposição das investigações e, em paralelo, está abrindo um processo disciplinar para investigar as denúncias. Caso as acusações sejam comprovadas, todas as medidas cabíveis previstas no regulamento da instituição serão tomadas.”
Caso segue sob investigação.

Portalcorreio