Na Missa de Cinzas, D. Delson abre Quaresma e Campanha da Fraternidade e pede que fiéis de Campina combatam o Aedes Aegipty

Publicado em 11 de fevereiro de 2016

cinzasA tradicional Missa de Cinzas na Catedral de Nossa Senhora da Conceição, no centro de Campina Grande, foi celebrada na tarde desta quarta-feira (10) – Quarta-Feira de Cinzas, pelo Bispo Diocesano Dom Manoel Delson, concelebrada pelo pároco da Catedral, Padre Luciano Guedes, além do Monsenhor Antônio Apolinário e Diácono Van Victor. A celebração reuniu centenas de fiéis e marcou a abertura da Quaresma e da Campanha da Fraternidade.

Em sua homilia, Dom Delson falou da importância da caridade, neste período quaresmal. “A caridade é um gesto de partilha ao irmão que necessita, que devemos fazer de forma discreta, para que não se transforme em gesto de ofensa àquele que tem a necessidade. A caridade deve ser a expressão do nosso amor, expressando o carinho, o afeto e a atenção que temos por aquela pessoa que necessita”.

Ele afirmou que hoje em dia o jejum soa, para alguns, como uma prática antiga, mas defendeu que ela seja adotada pelos fiéis católicos, neste período. “A prática da penitência parece que, até, é fora de uso. Falar nesse tempo em jejum parece coisa do passado. Mas devemos transformar esse jejum, essa penitência, essa abstinência em obras positivas para a condução da pessoa”.

Pedido Especial – O Bispo de Campina Grande também falou sobre a Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016, que traz como tema ‘Casa Comum, Nossa Responsabilidade’. “Este ano vamos refletir, durante a quaresma, sobre o nosso planeta, Casa Comum, que é responsabilidade de todos nós”. Ele aproveitou o momento e fez um pedido diferente aos fiéis este ano: que no período quaresmal também contribuam com os serviços de saúde no combate ao mosquito Aedes Aegipty.

“Este ano temos a proliferação do mosquito Aedes Aegipty, transmissor da dengue, da zika e da chikuginya. Essas doenças estão amedrontando muito. Até os Estados Unidos estão entrando nessa guerra, em busca de uma vacina para nos livrar dessas doenças. Vamos acolher, como igreja, como fiéis, o combate ao mosquito, livrando as nossas casas, não deixando a água exposta para que o mosquito possa se proliferar”.

Segundo o Bispo, esse também é papel da comunidade católica, enquanto igreja preocupada com a nossa ‘casa comum’. “Creio que esse é um gesto bonito, de compromisso, de fé, da igreja, de todos nós, para melhorar o nosso mundo. Já temos problemas demais e ainda nos chega esse mosquito. Então, façamos esse gesto de compromisso e de fé, dentro do que nos pede a campanha da fraternidade”.

Penitência e Reconciliação com Deus – Após explicar as várias formas de exercitarmos a nossa penitência nesta Quaresma, ao final da homilia, Dom Delson disse que todos esses modos são gestos que externam a nossa fé cristã. “A nossa penitencia quaresmal pode se desdobrar em tantos gestos bonitos de fraternidade e de construção do amor”.

E finalizou lembrando que, na Segunda Leitura da Missa da Quarta-Feira de Cinzas, São Paulo nos convida a uma reconciliação com Deus. “E a Quaresma é tempo de reconciliação. Pela confissão dos pecados, pelo arrependimento, por essas práticas, nós podemos nos aproximar mais de Deus e abrir o nosso coração para ele. Fica, então, aqui esse convite do apóstolo para que nos reconciliemos com Deus neste tempo quaresmal, na oração, na caridade e na prática do bem”.

Durante a celebração, os fiéis receberam as cinzas, sobre as quais o Bispo de Campina Grande proferiu uma bênção. “Sois pó e ao pó voltarás”, lembrou ele. Ao receber o sinal da cruz na testa, com as cinzas, os fiéis eram convidados a se arrepender dos pecados e crer no Evangelho.

Pascom – Catedral

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