Para Ana Cláudia, Romero rejeitar o Centro Administrativo de Campina por 8 anos e lançar proposta às vésperas da eleição é oportunismo

Publicado em 13 de agosto de 2020

A pré-candidata à Prefeitura de Campina Grande Ana Cláudia Vital (Podemos) lamentou o que considerou “proposta oportunista e eleitoreira” do prefeito Romero Rodrigues (PSD), de lançar o projeto de construção de um Centro Administrativo na cidade, às vésperas das eleições. Ela lembrou que Romero passou 8 anos ignorando a importância do Centro Administrativo, tendo, inclusive, assim que assumiu o cargo, em janeiro de 2013, cancelado uma PPP – Parceria Público-Privada para a edificação da obra, formalizada na gestão do ex-prefeito e atual senador Veneziano Vital do Rêgo.
A PPP formalizada na gestão passada deu início ao processo de construção do Centro Administrativo na Avenida Floriano Peixoto, no terreno onde hoje funciona o Sítio São João. Pelo projeto, da arquiteta paraibana Sandra Moura, arquivado e ignorado por 8 anos pelo atual prefeito, o Centro teria características históricas e culturais do povo campinense. A obra, orçada em R$ 52 milhões, já tinha tido da PMCG o lançamento da sua pedra fundamental e o início da terraplanagem, após a formalização da PPP.
Ela lembrou que, ao tomar posse como prefeito, Romero paralisou as obras e, anos depois, ofertou gratuitamente o terreno para a instalação da uma Casa de Shows privada (Vila Sítio São João), pertencente ao filho de um vereador aliado. Mais que isso: tentou doar formalmente o terreno, mas a doação foi questionada na justiça e o juiz Ruy Jander Teixeira determinou que a PMCG suspendesse o “presente”.
Ana Cláudia disse que os campinenses são conhecedores do oportunismo do atual prefeito, que depois de ter inviabilizado o projeto concebido na gestão passada e tentado doar o terreno para a casa de shows privada, agora, às vésperas da eleição, aparece com uma proposta que, visivelmente, tem caráter eleitoreiro e oportunista.
Ela reafirmou a importância do Centro Administrativo para Campina, mas idealizado de forma planejada, em espaço adequado, com local para estacionamento e que comporte todos os órgãos da administração municipal, otimizando o serviço público, beneficiando a população e gerando economia para a PMCG, acabando com os aluguéis de imóveis para abrigar estes órgãos. “Imagine o quanto a cidade não teria economizado nestes 8 anos com aluguéis, muitos deles até beneficiando aliados do prefeito, se ele tivesse continuado a construção do Centro, iniciada na gestão passada?”, questionou Ana.
Ana estranhou também o fato de a Prefeitura, com autorização da Câmara Municipal, ter desapropriado o prédio onde funcionou a antiga faculdade Cesrei, na Avenida Almeida Barreto, para construir o Centro, um imóvel totalmente inadequado, a começar pela falta de local para estacionamento. E agora, o prefeito muda de ideia e anuncia a construção em outro prédio, no Ponto de Cem Réis, mais inadequado ainda, pois além de não possuir local para estacionamento, é pequeno, não comportará todos os órgãos da administração e fica num local que não permite o fluxo de pessoas.
“Estranho que, mesmo depois de já ter desapropriado um prédio, a Prefeitura, em pleno enfrentamento da pandemia da Covid-19, vá desembolsar mais de R$ 6 milhões para desapropriar outra área, mais inadequada ainda. É, no mínimo, uma irresponsabilidade e uma total falta de planejamento, além de soar como eleitoreiro e oportunista, pois ocorre às vésperas das eleições”, questionou Ana.

Assessoria de comunicação
Pré-candidata a prefeita de Campina
Ana Cláudia Vital do Rêgo

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